Adilson Luiz Gonçalves – Escritor (Colaborador)
Momento de refletir Outro dia, numa conversa sobre economia, defini o momento de conter despesas e poupar: é quando começamos a achar que as coisas estão baratas! Reflexão semelhante também vale para outras situações: Quando tudo fica muito repetitivo, é hora de inovar! Quanto um objetivo é atingido, é o momento de […]
Momento de refletir
Outro dia, numa conversa sobre economia, defini o momento de conter despesas e poupar: é quando começamos a achar que as coisas estão baratas!
Reflexão semelhante também vale para outras situações:
Quando tudo fica muito repetitivo, é hora de inovar! Quanto um objetivo é atingido, é o momento de estabelecer novas metas! Da mesma forma, se a vida pessoal, afetiva ou profissional fica monótona, é tempo para mudanças, mesmo que sejam apenas de atitude, e não obrigatoriamente de ruptura.
Em suma, não fomos feitos para viver na “inércia”, ao estilo “deixa a vida me levar”. Se assim fosse, ainda seríamos trogloditas ou, como vários exemplos atuais, mera massa de manobra, em vez de crítica, mudando de rumo em função de puxadas e empurrões de terceiros, não raro mentiras e imposições.
O ideal seria cada um “tomar o leme” da própria vida, com oportunidades iguais e evolução por mérito, desde que ninguém ficasse desamparado por limitações orgânicas. Ocorre que, onde existem duas ou mais pessoas há sempre alguns querendo prevalecer sem merecer.
Numa empresa, serão os tiranos que sugarão o sangue dos subordinados, assediarão moral e sexualmente, podendo levá-la à bancarrota, embora se saiam bem, pois sempre há um paraíso fiscal disposto a acolher seus desvios “angelicais”.
Numa religião, serão os “doutores da lei”, insofismáveis, que constrangem e condenam qualquer “desobediente”! Existe “bullying” religioso? E mesmo que não sejam aceitos como líderes, basta sair e criar uma nova “demoninação”, perdão, denominação, que não faltarão desesperados, oportunistas ou hipócritas dispostos a serem puxados, empurrados e patrulhados em troca da promessa indulgente de “solução” de seus problemas existenciais, financeiros ou de caráter.
Já na política, poderão levar cidades, estados ou países ao caos econômico e social, por incompetência, corrupção ou ambas! O povo será partido e seu espólio repartido ou surrupiado.
Creio que muitos já devem ter ouvido expressões como: “Não se pode dar passo maior que a perna”; “Matar a galinha dos ovos de ouro”; “Ensinar o burro a não comer”; e “Cortar a própria carne”; ou estas: “Jogar a vaca no precipício”; “O exemplo vem de cima!”; “É melhor aprender com os erros dos outros” e “… ensinar a pescar…”.
Embora cada uma delas tenha sua lógica específica, o que se vê é gente inventando novos erros e decretando-os como acertos, segundo a conveniência do momento, sempre transferindo, impunes, o ônus para outros.
Em todos os casos, ruim não é elas se acharem “predestinadas”, “iluminadas”, “ungidas” ou portadoras de uma “missão”. Isso, Freud explica. Ruim, mesmo, é quando elas são escolhidas e apoiadas em troca de favores, vantagens, ilusões ou “torrões de açúcar”…
O momento de mudar, mesmo que seja apenas de atitude, é quando percebemos que para evoluirmos pessoal, profissionalmente e como país, de nada adianta matar a galinha, tirar leite sem alimentar a vaca ou cortar a carne dos outros:
É preciso caminhar no limite de suas pernas e para frente, sem retrocessos, rancores, mistificações, arbitrariedades, tutelas ou autoritarismo! É preciso incentivar à autonomia é não à submissão!
Para tanto, é preciso refletir muito, inclusive sobre a própria imagem!
O problema é que a maioria desses “líderes” “acha feio o que não é espelho”; e os que os elegem ou seguem preferem acreditar nas aparências que enganam, ou tirar proveito delas.
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