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Afeto e educação patrimonial

Segundo o professor Michel Pinho, “a educação patrimonial ter a ver com afeto”.


Cassilda Barreto  – Professora e historiadora 
Colaboradora

Andando pelas ruas da Belém antiga, observamos que a educação patrimonial é presente, o que, infelizmente, na cidade de Macapá, a arquitetura presente da fase Território Federal está sendo destruída para dar lugar à construção de prédios, como se vê da Praça Barão do Rio Branco.

Segundo o professor Michel Pinho, “a educação patrimonial ter a ver com afeto”.

Conhecer a Fortaleza de São José de Macapá e a antiga sede da prefeitura da época Amapá Contestado faz com que as novas gerações passem a olhar Macapá de uma forma diferente e, dessa maneira, possam começar a cuidar mais e melhor das nossas cidades, evitando que virem um caos urbano, principalmente estudantes e acadêmicos de história, sociologia, arquitetura e urbanismo.

Esse compromisso e essa consciência patrimonial precisam ser pactuados para que nosso acervo patrimonial seja devidamente preservado.

Nossa Constituição Federal, em seu artigo 215, estabelece que a preservação do patrimônio brasileiro é responsabilidade do Estado em parceria e colaboração com a comunidade.

Os amapaenses precisam desenvolver esse tema:

Afeto e educação patrimonial…
Comunidade, escolas, universidades, governo, enfim, desenvolver uma responsabilidade social com o nosso patrimônio físico e histórico é dever de todos.

É necessário que todos conheçam e defendam a história de nossos patrimônios edificados, muitos deles modificados, como a Escola Normal. Essa consciência popular é essencial para se entender a importância da preservação se apropriando dos elementos históricos e culturais da capital do Amapá, Macapá.

Sem dúvida alguma, educação patrimonial é conhecer e defender o que é melhor para a cidade, no campo do turismo. A educação patrimonial não pode ser desvinculada da cidadania. A ideia de pertencimento é fundamental como patrimônio histórico de todos nós.


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