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Amargo decálogo do futuro presidente

O eleito leva em seus ombros o peso de uma Nação inteira e, além da tristeza, a angústia do erro. Na tarefa do futuro presidente constam além de variedades problemas, mas, de imediato, o decálogo para se debruçar


Ulisses Laurindo
Articulista

O eleitor já tem cravado na memória a ideia ou mesmo o nome do candidato a presidente que escolherá a 7 de outubro, preferência ditada por afeição partidária, por simpatia ou, mesmo, pela convicção ser o seu escolhido o mais preparado para a função. Nesta hora é momento para se questionar para o bem do país que o indicado tenha bagagem suficiente para levar avante o destino de 220 milhões de pessoas, sem troca de concessões, visto como o lado mais perverso para destruir esperanças alimentadas por muito tempo. O presidente não precisa ser um deus mas necessita agir com grandeza, limpeza e sabedoria, pois o seu vacilo corresponde a autorizar seus comandados a imitar-lhe o caminho.

O eleito leva em seus ombros o peso de uma Nação inteira e, além da tristeza, a angústia do erro. Na tarefa do futuro presidente constam além de variedades problemas, mas, de imediato, o decálogo para se debruçar:

Bolsa Família – Criada em 2001 pela Lei 10.836, a ideia inicial era preparar crianças e adolescentes nas escolas. Um novo modelo oportunista a transformou em Bolsa Família e, hoje, atende 50 milhões de brasileiros, com ajuda de R$ 85 a 170. É dificil extinguir o programa. Com a palavra o presidente.

Dívidas públicas – No tempo de Lula a dívida pública brasileira foi suavizada face ao dinheiro decorrentes das importações da China. Agora voltou subir e hoje é estimada em R$ 3 650 trilhões, soma para dar dor de cabeça. Aí o caminho para miséria e a fome.
Rio Francisco -A transposição do Rio São Francisco iniciada em 2005, como grande esperança para os povos Nordeste, incluindo Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, como grande veículo de desenvolvimento econômico. Agora tem seu trabalho parado em vários trechos, esperando por ações corajosas para beneficiar o povo nordestino também de Pernambuco à Paraíba.

Desemprego – Apontar de quem é a culpa no momento não resolve. O desemprego já foi mais de 15 milhões de desocupados, felizmente hoje, a carga é de 12 milhões. Pouco adiante lamentar. O importante é criar meios que dê ao trabalhador brasileiro condições e dignidade, dependendo do arrojo do futuro presidente.

MST-CUT – Não será fácil para o presidente se alinhar com a direção dos trabalhadores Sem Terra e da Central dos Trabalhadores. Setores da direita acusam o pessoal ligado à essas entidades como radicais de esquerda, pouco enxergando o bem do povo, mas sim as suas próprias conveniências.As posições sempre tomadas por ambas entidades deixam sempre a ideia de que pouco se interessam pelo progresso brasileiro.

Qualidade dos políticos – A lisura dos eventuais políticos ligados ao governo, aliás, não é bem da verdade tarefa do eleito. Ele vai jogar com a sorte para se cercar de cidadãos limpos, honestos e progressistas. A ele, presidente, cabe, energicamente, alijar de seu habitat, os aventureiros.
Número de Partidos – Parece fácil, mas ninguém pode compactuar com um regime político que tem quase 40 partidos políticos, todos eles ambicionando e ocupando posições na cúpula do país. Parece fácil, mas o caminho é procurar uma legislação decente e que apague a mancha na legislação brasileira.

Maioridade penal – Houve um tempo que havia a intenção de mudar a legislação sobre menores. Pseudos salvadores da pátria berraram e o movimento voltou à estaca. O resultado desse posicionamento é a tragédia diária com crimes hediondos, atribuídos a menores aos quais a lei os ampara.

Petrobrás – A grandeza da empresa por si só está voltando. Depois do privilégio de ser uma das maiores empresas do mundo, de repente, foi colocada no chão por obra de brasileiros corruptos. Com pulso forte sabedoria, o presidente e os brasileiros sorrirão novamente com a restauração da empresa.

Violência – A desordem política eivada de corrupção deixou o estado brasileiro no momento em estado deplorável. A sanha dos bandidos conduzidos por uma política frouxa culmina sempre com incêndios de frotas ônibus de passageiros, estouro de caixas eletrônicas dos bancos, além da insensatez das mortes de centenas de policiais. Um presidente competente terá sempre a visão e o caminho adequado. Ao presidente exige-se, em primeiro lugar, coragem, cultura, conhecimento, sabedoria e patriotismo. Para nós eleitores “Alea Jacta Est.”


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