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Direita, esquerda, volver

Ao contrário, a esquerda sempre teve como meta básica acabar com a fome e, para isso, se vale de truques que, ao cabo, mostram-se impotentes, e as promessas de um mundo melhor acabam sempre em revoluções e desilusões para o povo.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

A totalidade da massa que defende a esquerda, regime político de enquadramento do conceito ideológico, acusa os defensores da direita de dificultarem o progresso do Brasil devido ao processo de olhar apenas para as elites e nada contribuir em relação à diminuição da pobreza. A vida comum dos países não é essa, todavia, verdade que se vê, com fortes exemplos a comprovarem, é a parcela da direita no desenvolvimento social das nações que seguem seus desígnios.

Ao contrário, a esquerda sempre teve como meta básica acabar com a fome e, para isso, se vale de truques que, ao cabo, mostram-se impotentes, e as promessas de um mundo melhor acabam sempre em revoluções e desilusões para o povo. A sanha dos sempre ditadores pela megalomania do poder os leitores concluem que onde esses focos prosperam não existe liberdade, vive-se em desordem, sem estrutura, com falta de tudo, inclusive com fome.

A China, na contramão da assertiva, foge à regra, e com seus 1 milhão e mais 300 mil habitantes adota o socialismo que, acima de tudo, prioriza as leis, dando liberdade ao povo até ao ponto de que a individualidade não corrompa a doutrina na defesa do bem-estar e da prosperidade do país.

O intróito serve para chegar ao Brasil que, atualmente, vive consequências de uma esquerda desastrosa que desregulou o país e, também, com apoio de político desprezível que não é nem de direita nem de esquerda, rumando sempre a favor da maré, para onde levar o barco a porto a seguro, para desembarcar seus interesses.

Vimos que depois de mais de 16 anos de esquerda no Brasil o resultado funesto para o povo que, iludido com promessas milagrosas, embarcou sem avaliar o vir depois. No tempo da lembrança da corrupção de dom João VI que, incoerentemente, o Brasil não se libertou, como assim pensa boa maioria. Mas se já passaram mais de quinhentos anos.

Como defesa a favor do período do Partido dos Trabalhadores no poder, advoga-se que seus dirigentes herdaram o reino com modelo enraizado. Assim, todos se lembram da ação dos Anões do Orçamento, de Luís Estevão, dos Fundos de Pensões, dos Cartões Corporativos, da Sudam, Sudene? O PT acompanhou esses escândalos, e muitos deles serviram de guia e motivação. Pois isso, logo aconteceu o início de tudo, com as propinas dos Correios seguidas do Mensalão, de Celso Daniel, do BNDES, dos dólares na cueca, dossiê contra candidatos adversários, etc..

O entendimento é claro de que a direita traduz progresso em benifício dos povos, diferente da esquerda com política apoiada nas promessas que levam fatalmente ao populismo. A crise atual do Brasil circunscreve nessa bruta realidade em que os personagens, no caso o povo, independente de ser direita ou esquerda, acabam desembocando na falta de educação e cultura gerais. Desde a sua criação, o Brasil se preocupou muito pouco em adestrar seus habitantes, não lhes dando condição de cidadania com a opção de definir o que é melhor para todos. A atual classe política brasileira é a consequência da falha na escolha, porque falta à grande maioria dos eleitores a capacidade de julgar, face não ter sido preparada. E escolhe pelo coração, quando precisava optar pela razão. O Brasil de hoje carece de patriotismo em grande escala, e o resultado só será melhor quando esses fatores forem evidentes, ou seja, educação, cultura e patriotismo. Não é para menos, pois o Brasil tem 13 milhões de analfabetos de 15 anos a mais.


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