Farpas da saúde pública
É comum o noticiário nacional de televisão mostrar que pacientes são tratados com descaso desumano com situações de parturientes após o parto ficarem ‘instaladas’ nos corredores das maternidades; pessoas feridas por diversos tipos de acidente não terem atendimento honrado.
José Massulo
Articulista
Se analisarmos com rigor aspectos vários do nosso país, depararemos com destaque a política sobre a saúde pública. Uma enorme tristeza nos adoece e passamos a vê-la como a doença mais difícil de tratamento, onde se acentua o descaso e a negligência das autoridades direcionadas a esses cuidados.
É comum o noticiário nacional de televisão mostrar que pacientes são tratados com descaso desumano com situações de parturientes após o parto ficarem ‘instaladas’ nos corredores das maternidades; pessoas feridas por diversos tipos de acidente não terem atendimento honrado.
Médicos envaidecidos com suas funções se tornam ásperos nos seus atendimentos, como se fossem eles tão significativos e superiores nas suas condições de seres humanos.
Desleixo com aparelhos e medicamentos é uma prática muito comum nas entidades hospitalares mantidas pelo estado.
Equipamentos quase sempre novos e medicamentos vencidos, por falha de alguém que nunca aparece para assumir a responsabilidade desses crimes, então esses materiais perecem no arquivo morto das unidades hospitalares, alojados em locais inadequados, ao léu, numa demonstração de completo descaso, o que é geral em todos os estados brasileiros. Padecem disso e não vemos perspectivas de solução desses problemas, o que nos faz pensar que a coisa é até proposital por infinitas razões
Com esses procedimentos nos repassam a ideia de que isso alerta na sociedade a busca das empresas particulares que trabalham com a saúde.
Essa prática conscientiza os usuários de que se querem melhorar suas vidas, que o façam por critérios particulares.
Em todos os estados não mudam nada desse quadro. Um amigo de família teve um receituário e, pelo próprio médico foi orientado que obteria a medicação prescrita na unidade farmacêutica pública. Indo lá, foi informado que tal medicação estava em falta e que só estaria disponível em 30 dias.
Após esse tempo, voltou lá e já outra atendente disse que o medicamento estava em falta e somente com aproximadamente 45 dias, possivelmente, ele seria atendido.
Em outra caso, no início dos anos 1980 um conhecido dentista perdeu um irmão, vítima de atropelamento, quando necessitava de cirurgia e simplesmente o hospital não dispunha de oxigênio. Aí houve o óbito.
Sintamos assim apenas uma mostra de como a medicina é praticada e colocada num labirinto escuro.
Com a chegada dos médicos cubanos, os donos da verdade se sentiram incomodados com a possível perda de seus privilégios e sintomaticamente começaram com indecentes campanhas contra esses profissionais.
Para sermos um país com decência, necessitamos agir com responsabilidade e mudarmos essas amarguras!
Sintamos assim apenas uma amostra de como a medicina é praticada e colocada num escuro labirinto.
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