Novos tempos
Ruy Guarany – Jornalista Após uma eleição em que valeu tudo, inclusive a invocação ao diabo pela presidente candidata Dilma Roussef, as tensões foram aliviadas com a chegada do Natal e Ano Novo. Do lado religioso, os fiéis e crentes no Pai Eterno comemoravam o nascimento de Cristo com orações ao Deus criador do […]
Ruy Guarany – Jornalista
Após uma eleição em que valeu tudo, inclusive a invocação ao diabo pela presidente candidata Dilma Roussef, as tensões foram aliviadas com a chegada do Natal e Ano Novo. Do lado religioso, os fiéis e crentes no Pai Eterno comemoravam o nascimento de Cristo com orações ao Deus criador do universo, a favor da paz, harmonia e dias melhores para a humanidade.
A chegada do ano de 2015 tem um sentido histórico, já que inicia com a posse da Presidente da República, governadores, deputados federais e estaduais, e senadores eleitos em 2014. Repetindo o que aconteceu em momentos semelhantes, o povo festejou movido pela esperança renovada em prol das mudanças que o nosso país tanto precisa para se fortalecer ainda mais com a imprensa livre, desenvolvimento e justiça social. O clamor estampado no grito das ruas, em junho de 2013, que deixou claro o esgotamento da paciência popular, deve ser recebido pelos governantes e legisladores como mensagem de alerta contra a corrupção, a fraude, o tráfico de influência, o paternalismo político e a inibição de valores humanos competentes para dar espaço a quem é guindado a ocupar cargos públicos compromissados apenas em defender, a qualquer preço, ideias ideológicas que não se identificam com o sentimento democrático e irreversível do povo brasileiro.
Referendado por retumbante vitória nas urnas, Waldez Góes assume o governo do estado sob os aplausos de milhares de simpatizantes. Em seu discurso de posse, deixou clara a sua disposição de governar para todos, indistintamente, colocando toda a experiência adquirida nas duas vezes em que ocupou a cadeira no Palácio do Setentrião a serviço do desenvolvimento e do estreito relacionamento entre o governo e a sociedade civil organizada. Reconhece o governador que os desafios são muitos, mas acabará prevalecendo a vontade de servir e realizar, para que o Amapá possa sair da dependência e caminhe ao encontro do horizonte promissor. E foi mais além, ao afirmar: “O autoritarismo, a perseguição, o aparelhamento do estado por grupos de poder e outras práticas semelhantes serão repudiados e tratados como profundamente nocivos ao bom desenvolvimento da sociedade”. Resta aguardar, para cobrar.
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