O dia ‘D’
O apoio aéreo contou com dez mil aviões de bombardeio e 25 mil paraquedistas, além da artilharia naval inglesa. A megaofensiva, que de início visava a libertação da Europa, tinha como objetivo encurtar o período da Segunda Guerra Mundial.
Ruy Guarany – Jornalista
Articulista
Historicamente, o dia ‘D’ completa hoje 73 anos, e sempre é lembrado pelo mundo livre. A 6 de junho de 1944 era iniciada a maior ofensiva militar contra o poder nazista da Alemanha liderado por Adolf Hitler. Protegidos por forte nevoeiro, 158 mil soldados americanos, ingleses e canadenses cruzaram o Canal da Mancha ao amanhecer daquele dia e desembarcaram nas praias da Normandia, noroeste da França.
O apoio aéreo contou com dez mil aviões de bombardeio e 25 mil paraquedistas, além da artilharia naval inglesa. A megaofensiva, que de início visava a libertação da Europa, tinha como objetivo encurtar o período da Segunda Guerra Mundial.
A denominação de dia D foi dada pelo primeiro ministro da Inglaterra, Winston Churchil, um dos protagonistas do conflito mundial. A partir daí, o acontecimento ganhou espaço no dito popular e vem sendo usado para destacar fatos importantes.
Coincidência ou não, o certo é que a escolha do dia 6 de junho, para o julgamento da chapa Dilma/Temer, pelo TSE, bem que poderia ser considerado como o dia D para o Presidente, já que ele corre o risco de encurtar o seu mandato. Não restam dúvidas de que no transcorrer da data histórica poderão surgir comentários sobre o dia D envolvendo Michel Temer…
Além do baixo índice de aceitação do governo de Michel Temer, que a cada dia sofre desgaste popular, existe a preocupação, no Palácio do Planalto, dos auxiliares mais próximos, que não alimentam a certeza de que Michel Temer conseguirá se livrar da síndrome do Dia D.
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