Passando o Brasil a limpo
Ruy Guarany – jornalista O procurador geral da república, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF, nessa terça-feira, pedido de instauração de inquérito contra os políticos que se beneficiaram das propinas da Petrobras. A lista da PRG inclui outros participantes do esquema, que não contam com foro previlegiado, totalizando 54, investigados pela operação Lava Jato. […]
Ruy Guarany – jornalista
O procurador geral da república, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF, nessa terça-feira, pedido de instauração de inquérito contra os políticos que se beneficiaram das propinas da Petrobras.
A lista da PRG inclui outros participantes do esquema, que não contam com foro previlegiado, totalizando 54, investigados pela operação Lava Jato.
Muito embora o documento permaneça em sigilo, evitando divulgar os nomes dos detentores de mandato, cresce a pressão da imprensa para que o sigilo seja quebrado, o que poderá ocorrer, considerando-se a opinião de alguns ministros do STF, a favor da transparência.
Não dá para entender a manutenção, em “caixa preta”, dos nomes dos políticos supostamente envolvidos no escândalo, que a sociedade tem o direito de conhecer.
Já se pode prever que o caso Petrobras demandará muito tempo até que os envolvidos possam ser julgados.
O importante é que a Justiça atue dentro da mesma imparcialidade adotada no julgamento do mensalão e mande para a prisão os corruptos e corruptores responsáveis pelo mar de lama que colocou a Patrobras no descrédito nacional e internacional.
Enquanto o STF examina e toma decisão a respeito do pedido da Procuradoria Geral da República, a operação Lava Jato prossegue com a sua ação meritória, com participação do Ministério Público que, na condição de fiscal da lei e representante da sociedade, cumpre a honrosa missão de investigar e denunciar aqueles que investidos do mandato ou não envergonham a Nação.
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