Cidades

Aécio Neves diz que Senado vai ‘aprimorar’ terceirização aprov

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse, em ato do Dia do Trabalho em São Paulo, que o Senado vai “aprimorar” o projeto da terceirização aprovado na Câmara dos Deputados. O tucano afirmou ainda que o texto será discutido entre os senadores com “enorme responsabilidade”.



 

O projeto aprovado pela Câmara e que começou a tramitar no Senado nesta semana prevê que todas as atividades de uma empresa possam ser terceirizadas. Pela legislação atual, as atividades-fim (principais) de uma empresa não podem ser terceirizadas, apenas as atividades-meio, como, por exemplo, limpeza e segurança.

No evento na capital paulista, Aécio disse também que vai propor um limite para terceirização das atividades.
“Nós vamos no Senado discutir a terceirização com enorme responsabilidade. De um lado, vamos garantir a regulamentação para aqueles que são terceirizados. Nós vamos também propor um limite para que as empresas possam terceirizar algumas de suas atividades. Portanto, o Senado vai aprimorar o projeto votado na Câmara”, disse o senador do PSDB no evento promovido pela Força Sindical.

Em seu discurso, Aécio criticou o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter feito o tradicional pronunciamento do Dia do Trabalho em cadeia nacional de rádio e TV. Segundo o tucano, o 1º de maio de 2015 ficará conhecido como o “dia da vergonha”. Pela primeira vez desde que governa o país, Dilma optou por divulgar mensagens do 1º de Maio apenas na internet, em contas de redes sociais do governo.
“Hoje será conhecido como o dia da vergonha, o dia em que a presidente da República se acovardou e não teve coragem de olhar nos olhos do trabalhador brasileiro”, afirmou Aécio. “A irresponsabilidade do governo do PT faz com que neste 1º de Maio os trabalhadores não tenham absolutamente nada a celebrar”, completou.

Mensagem da presidente
Em um dos três vídeos que divulgou em redes sociais nesta sexta, Dilma também abordou o projeto da terceirização. A exemplo do que tem feito ao longo da semana, a presidente criticou a tercerização irrestrita. “É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais, é preciso proteger a previdência social da perda de recursos e, assim, garantir a sua sustentabilidade”.


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