Agentes da Segurança Pública recebem capacitação em atendimento pré-hospitalar
Curso acontece até a próxima quinta-feira, 24, para 40 alunos do Amapá e dos estados do Pará, Amazonas, Acre, Roraima e Brasília
Nesta terça-feira, 22, uma parceria entre o Governo do Amapá e o Ministério da Justiça, promoveu a aula inaugural do curso de Atendimento Pré-Hospitalar Tático para agentes da Segurança Pública. Participam da qualificação 40 profissionais do Amapá e dos estados do Pará, Amazonas, Acre, Roraima e Brasília.
A iniciativa realizada até a quinta-feira, 24,no auditório da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), busca capacitar para executarem manobras e procedimentos emergenciais necessários para a minimização de traumas, com prestação rápida de socorro a si ou a outro agente vitimado durante ações operacionais.
“O curso vai possibilitar a esses servidores um conhecimento muito importante para a atividade operacional, visto que no dia-a-dia o profissional pode se deparar com diversas situações que o colocam em risco. Em uma ocorrência em local hostil, por exemplo, caso alguém seja ferido, o agente capacitado vai saber conter uma hemorragia, um trauma, saber movimentar um colega lesionado”, informou o coordenador do curso, sargento Pedro Pantoja.
Com duração de 30 horas/aula com teoria e prática, a qualificação é desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com a Sejusp.
A coordenadora de Apoio Operacional da Coordenação Geral de Fronteiras do MJSP, Janete Aparecida de Almeida, pontuou que o curso acontece para aprimorar ainda mais os servidores da Operação Protetor.
“Pretendemos qualificar todos os policiais, dos 14 estados que estão mobilizados na linha de frente da Operação Protetor, Fronteiras, Divisas e Biomas”, adiantou a coordenadora.
Para o sargento Thiago Nascimento, que faz parte da Companhia de Operações Especiais, do Batalhão de Operações Especiais (COE/Bope), da Polícia Militar do Amapá, a capacitação é importante para todas as polícias e, se tratando da COE, que tem a particularidade de executar trabalhos mais ostensivas, dominar o conhecimento em como proceder em situações de emergência médica é essencial para garantir a sobrevida da tropa.
“Pode acontecer de não termos tempo para chegar no hospital mais próximo, então saber executar determinados procedimentos, como em um corte ou até a aplicação de medicamento emergencial é fundamental para dar o primeiro suporte básico de vida para o operador da segurança pública. O policial pode ainda prestar esse atendimento a um cidadão que precise, ou até mesmo dentro da própria casa”, frisou Nascimento.
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