Agroextrativismo é discutido com agricultores do Maracá
Implantação de novas tecnologias e treinamento da comunidade do Maracá será o foco
Ampliar o leque de oportunidades, investir no potencial do Estado e apoiar os produtores e extrativistas com capacitações e adoção de novas tecnologias, é o foco do trabalho que será desenvolvido na região do Maracá, onde fica o maior assentamento agroextrativista do Amapá.
No último final de semana a equipe de governo, liderada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), foi até o Maracá, distante 136 km de Macapá, na região Sul do Estado, para reunir com os produtores da Associação dos Trabalhadores Extrativistas do Assentamento Maracá (Atexma). O objetivo foi ouvir as demandas locais e definir um modelo de capacitação para a comunidade que beneficie o potencial local.
A proposta do encontro foi garantir a aproximação junto à comunidade para que possam ser ofertados aos extrativistas treinamentos que garantam que a matéria prima (castanha, açaí, madeira, farinha, copaíba e andiroba) possa ser potencializada e verticalizada.
Para o presidente da Atexma, Rogério Chucre, a reunião contribui diretamente na construção de uma proposta conjunta entre governo e sociedade Civil, abordando reflexões sobre as estratégias necessárias para o fortalecimento do manejo florestal comunitário e da economia da floresta.
“A preocupação do governo em apoiar e investir no nosso povo atende os anseios nas nossas comunidades tradicionais, que acreditam que a grande mudança socioeconômica na Amazônia pode acontecer por meio do uso racional da floresta. Mas para isso, é necessário investimento em capacitações, projetos e a verticalização das nossas riquezas”, disse Rogério.
“O governo vem até o Maracá apoiar e oferecer oportunidades para impulsionar o desenvolvimento econômico da região. As capacitações profissional e pessoal podem contribuir para que as riquezas dessa região possam ser aproveitadas trazendo retorno para comunidade local”, explicou o diretor do IEF, Marcos Tenório.
Participaram da reunião os gestores do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Superintendência Regional do Incra no Amapá e um representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
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