Alckmin diz que vai romper contrato após atraso em estações da
Tem custo de R$ 1,8 bilhão; SP terá reunião com Banco Mundial.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que deve rescindir o contrato com o consórcio Isolux Córsan-Corviam, responsável pelo atraso na entrega de quatro estações da Linha 4-Amarela. O consórcio culpa empresas terceirizadas e o próprio Metrô pelo atraso. A companhia nega.
Segundo Alckmin, a rescisão só depende de reunião com o Banco Mundial, financiador da obra. Ainda de acordo com o governador, multas também serão aplicadas. O contrato para início da primeira fase das obras da Linha 4 foi assinado em novembro de 2006. As primeiras estações inauguradas foram Paulista e Faria Lima, em maio de 2010.
A segunda fase de obras teve licitação fechada em 2012 por R$ 1,8 bilhão. Mas, dentro desta etapa, apenas a estação Fradique Coutinho foi aberta, novembro de 2014. Ainda estão em obras as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
Rompimento do contrato
Pelas regras, o segundo colocado na licitação da segunda fase deve assumir as obras se puder cumprir o prazo de entrega. A estação Higienópolis-Mackenzie, por exemplo, deve ser entregue em dez meses e a Oscar Freire, em um ano. Se não puder cumprir, uma nova contratação é feita.
O consórcio Isolux Córsan-Corviam diz que empresas contratadas pelo Metrô atrasaram a entrega dos projetos e isso aumentou o prazo da obra em 50%.
A empresa diz ainda que o Metrô demora para aprovar serviços que não estavam no contrato inicial e que estes atrasos impactaram nos custos de pessoal, equipamentos e materiais.
O Metrô diz que o consórcio recebeu todos os projetos necessários para o andamento das obras. A companhia afirma que, para vencer a licitação feita, o consórcio Isolux Córsan-Corviam ofereceu um desconto de até 42% no preço sugerido.
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