Cidades

Amapá discute descentralização dos atendimentos de saúde menta

Expansão da assistência



 

Prossegue até esta sexta-feira, 17, no auditório da Fundação da Criança e do Adolescente (FCria), a Oficina da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), oferecida pelo Ministério da Saúde (MS) aos profissionais que lidam com a questão da saúde mental no Estado. O objetivo é discutir as pactuações feitas na Raps do Amapá e conversar com os gestores sobre as possibilidades de expandir os atendimentos a todos os 16 municípios amapaenses.

“O grande entrave que o Ministério da Saúde tem hoje no Amapá é poder capilarizar a atenção em todo o Estado. De alguma forma, pretendemos descentralizar os atendimentos da capital, mas já temos alguns avanços e o comprometimento de alguns municípios”, esclareceu Isadora Simões, apoiadora do MS para a região Norte.

Para a coordenadora estadual do Programa de Saúde Mental, Terezinha Cunha, essa é uma oportunidade de melhorar os serviços ofertados às pessoas e familiares de pacientes que necessitam não só de ajuda, mas também, de informações a respeito das enfermidades mentais.

O Mistério da Saúde veio repassar essa demanda que nós temos no Estado, ressaltando que todos os 16 municípios podem ser contemplados com o serviço e também fazer com que essas instituições, a exemplo os Centros de Atenção Psicossocial [CAPS], funcionem 24 horas para atender a população”, explicou a coordenadora.

Ainda segundo Terezinha Cunha, o Amapá já vem trabalhando com Rede de Atenção Psicossocial, buscando a ampliação do serviço para os municípios. “Já fomos ao Oiapoque, no mês passado, e realizamos uma oficina para a implantação de uma unidade do CAPS I. No final deste mês, iremos a Laranjal do Jari, com o mesmo objetivo; então, todas essas ações já podemos qualificar como a retomada da RAPS no Estado”, acrescentou.


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