Amapá é o único do Brasil onde servidores fazem negociações do SUS com a gestão estadual
Abertura para a prática foi dada em encontro da Frente Estadual dos Sindicatos da Saúde com a titular da pasta, Nair Mota

Douglas Lima
Editor
As categorias dos servidores de saúde do Amapá mantêm constantes diálogos com a secretaria do setor, fazendo valer dispositivo nacional concernente a negociações do SUS. O diferencial é que apenas o estado cumpre essa norma.
Segundo Kakau Dias, do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal (Sinttasb), além do Amapá, apenas Rondônia e Amazonas criaram o canal de diálogo entre servidores e a gestão pública, a respeito de negociações do SUS, mas a atividade no momento está inativa nessas unidades da federação brasileira.
Kakau deu declarações no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), nesta quinta-feira, 17, ao lado dos colegas Graça Maximin, do Sindicato dos Trabalhadores de Psicologia (Sindpisap), e Rodrigo Coimbra, representando o Sindicato dos Fonoaudiólogos (Sindfono).
O objetivo da entrevista, como disseram Kakau, Maximin e Rodrigo, foi divulgar a existência na Frente Estadual dos Sindicatos da Saúde do Amapá (Fessa) das entidades que reúnem os mais novos segmentos dos servidores estaduais do Amapá, como os que tratam da saúde bucal, psicólogos e fonoaudiólogos.
Os três também explanaram sobre a mesa de negociação permanente do SUS, instalada em 2012 no Amapá, mas “inerte”, desde então, passando a ser efetiva na atual gestão estadual. A Fessa, em contato com a secretária da saúde, Nair Mota, conseguiu espaço para também negociar com a Sesa, Sead e Seplan.
Na pauta de interesse dos sindicatos estão temas como atualização do plano de carreira, cargos e salários (PCCS), estudo da insalubridade, concurso público, data base, estudo da revisão dos plantões, remuneração dos RTs e forma de afastamento dos sindicalistas.
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