Cidades

Amapá é onde mais se mora mal no país, revela pesquisa do IBG

Apenas 19,7% dos domicílios locais são adequados para moradias



 

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), publicados nos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012 do IBGE, mostram um Amapá carente de domicílios adequados para moradia. A carência, aliás, é a pior do Brasil – apenas 19,7% dos domicílios amapaenses são considerados adequados para neles se habitar.

De acordo com a pesquisa, os estados da região Norte são os que possuem as menores taxas de domicílios apropriados para se viver dignamente. O Sudeste é onde a população melhor mora, sobrepujando a região Sul.

O Nordeste brasileiro tem no Maranhão a pior taxa de domicílios inadequados para habitação, mas superior à do Amapá. O estado que tem São Luís como capital possui 29,6% dos seus domicílios adequados para moradia.

A Pnad usou quatro critérios para avaliar a qualidade dos domicílios do país: duas pessoas por dormitório, rede geral de água ou abastecimento, rede geral de esgoto ou fossas sépticas e coleta de lixo direta ou indireta.

O supervisor de disseminação de informações do IBGE no Amapá, Joel Lima, ao constatar que o estado é o que tem o menor número de domicílios adequados para moradias, observou que esta unidade federativa está aquém da média da região Norte nos propósitos da pesquisa, 28,2%, e sobremaneira distante da média nacional – 61,7%.

Joel explicou que o resultado da Pnad não é estanque, mas maleável. Ele citou, aleatoriamente, o caso de uma família rica que não consome, por exemplo, água da rede geral, mas de poço artesiano. Essa família, apesar de viver confortavelmente, não entra como habitante de domicílio adequado, porque não se enquadra no critério abastecimento.


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