Cidades

Amapá foi o estado que conseguiu maior cobertura vacinal contr

Segundo o Ministério da Saúde, apenas cinco estados atingiram a meta de 90% do público alvo



 

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde (MS), o Amapá é o estado que atingiu o maior percentual na cobertura de vacinação contra a gripe: 89,4%, seguido do Paraná (83,5%), Santa Catarina (82,2%) Espírito Santo (81,8%) e Amazonas (81.4%). Os outros 22 estados e o Distrito Federal não atingiram a meta de imunizar 80% do público-alvo.

O Ministério da Saúde não prorrogou o prazo da vacinação, encerrado na última sexta-feira, 05, mas recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta. Até o momento, 35.9 milhões de pessoas foram vacinadas.

Balanço do Ministério da Saúde mostra que até esta sexta-feira (5) 35,9 milhões de pessoas já foram vacinadas, o que corresponde a 73% do público-alvo. A meta é vacinar, pelo menos, 80% do público prioritário, formado por 49,7 milhões de pessoas, consideradas com mais riscos de desenvolver complicações causadas pela doença.

Até o momento, o único grupo que já atingiu a meta é o das puérperas (45 dias após o parto), com 330 mil (92%) de mulheres vacinadas. O segundo grupo com maior cobertura é o dos idosos, com 15,9 milhões (76%) vacinados; seguido por trabalhadores da saúde, com 2,9 milhões (72%); crianças de seis meses a menores de cinco, com 8,8 milhões (69,6%); gestantes, com 1,3 doses (63,4%) vacinadas; e os indígenas, com 380 mil vacinados (62,9%). Além do grupo prioritário, também foram aplicadas 5,9 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidade, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.


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