Cidades

Amapá recebe R$ 477,5 mil para serviços de nefrologia

O novo recurso será incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade dos Estados, Distrito Federal e Municípios contemplados pela Portaria 963, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U).


O estado do Amapá recebeu apenas R$ 477,5 mil dos R$58,9 milhões que o Ministério da Saúde anunciou ter liberado para ampliar, qualificar e aprimorar os serviços de nefrologia oferecidos aos pacientes renais crônicos, em diferentes estágios, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. O valor repassado ao Amapá supera apenas o do Tocantins (R$360,5 mil).

O novo recurso será incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade dos Estados, Distrito Federal e Municípios contemplados pela Portaria 963, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U).

Os principais serviços oferecidos pelo SUS para tratamentos dos pacientes são hemodiálise, diálise peritoneal e transplantes. Atualmente, existem em todo o Brasil 700 estabelecimentos habilitados para oferecer tratamentos renais pela rede pública de saúde. Entre 2010 e 2015, 50 novos serviços foram habilitados.

Já o número de máquinas de hemodiálise disponíveis no SUS são 19.601 atualmente, registrando um aumento de 26,5% em relação a 2010, quando existiam 15.494 equipamentos. Deste total, 18.820 são de uso exclusivo do doente renal crônico e o restante é usado para tratamentos agudos.

“Esse reforço permitirá a população que sofre com doenças renais crônicas ter o acesso ampliado e melhorado aos serviços de nefrologia. Os gestores locais poderão usar o dinheiro para habilitar novos serviços, comprar equipamentos, realizar mais procedimentos e fazer o custeio de mais tratamentos, melhorando, dessa forma, a qualidade de vida dessas pessoas”, destacou o Secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.

Nos últimos cinco anos, diz o ministério, os valores do governo federal destinados para o custeio dos serviços de nefrologia cresceram 44,3% em todo o Brasil, passando de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,8 bilhões. Essa verba foi paga por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), valor extra enviado pela pasta para auxiliar no custeio dos procedimentos e incentivar um atendimento de maior qualidade à população.

Além do FAEC, os fundos estaduais e municipais de saúde recebem, mensalmente, recursos de Teto Mac, um dos componentes do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade. Este recurso é destinado ao financiamento dos procedimentos e de incentivos permanentes para custeio de ações de média e alta complexidade dos estados e municípios, como a nefrologia. Em 2014, foram enviados para todo o Brasil R$ 43,6 bilhões e ano passado o valor chegou aos R$ 46,5 bilhões.

FATORES DE RISCO – A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis. O diabetes é a segunda causa de início em diálise em estágios mais avançados (doença renal crônica terminal). O diagnóstico da doença nem sempre resulta em complicação renal, se for adotado um estilo de vida saudável, sem fumo ou álcool e com a prática de atividade física regular.


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