Cidades

Após PT fechar questão em torno de MPs, PMDB diz que votará a

O líder peemedebista na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), afirmou que o partido considera “adequada” a decisão do PT de fechar questão em torno da aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Com isso, segundo ele, o PMDB também apoiará as MPs, que restringem o acesso a direitos previdenciários, mas, de acordo com o governo, são necessárias para o equilíbrio das contas públicas.



 

Picciani havia anunciado que o PMDB tinha retirado o apoio às medidas enquanto a bancada do PT não fechasse questão, o que, em tese, pode resultar em sanções partidárias aos deputados petistas que não obedecerem à orientação.

O plenário da Câmara iniciou na tarde desta quarta a sessão para votar a MP 665, que torna mais rigorosas as regras para concessão do seguro-desemprego. A votação foi adiada nesta terça (5), após o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter invertido a ordem da pauta para votar a chamada PEC da Bengala, aprovada pelo plenário.

“O líder Siba Machado fez o posicionamento que, no momento, nós consideramos adequado, defendendo a importância do ajuste, afinal de contas é o partido que lidera a coalizão do governo, que lidera a política macroeconômica, que lidera as decisões do governo. Isso nos dá o conforto que o PMDB solicitava na noite de ontem”, afirmou Picciani no plenário.

O deputado, no entanto, fez a ressalva de que – embora as MPs tenham o apoio do PMDB, maior bancada da Câmara, com 67 deputados; o PT é a segunda, com 64 – liberará os outros partidos integrantes do bloco liderado pelo PMDB para votarem como quiserem. “O encaminhamento do nosso bloco, que é um encaminhamento coletivo de sete partidos, é de liberar a bancada [do bloco]”, disse Leonardo Picciani.

Mesmo assim, afirmou Picciani, os deputados do PMDB votarão pela aprovação das MPs. “Acreditamos que a esmagadora maioria da bancada dará esse voto de confiança ao governo e à equipe econômica”, disse, depois de uma reunião da bancada do partido com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Antes, Guimarães tinha ocupado a tribuna para defender as medidas provisórias do ajuste fiscal.


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