“As UPAs são escudos do Hospital de Emergência”, diz diretor clínico´
Médico Sávio Avelino e gerente Bruno Palha, ambos da Unidade de Pronto Atendimento da Zona Sul, orientam como desafogar atendimentos do HE
Douglas Lima
Editor
O gerente administrativo, Bruno Palha, e o diretor clínico Sávio Avelino, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul, na manhã desta terça-feira, 28, foram objetivos na explicação de como desafogar os atendimentos no Hospital de Emergência de Macapá (HEM).
Bruno Palha pertence à Fundesa (Fundação de Saúde Amapaense), instituição controlada pelo governo do estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde e com a finalidade de aumentar o número de atendimentos, de forma ágil e mais humana.
A Fundesa, na estrutura do setor de saúde do Amapá, administra a UPA da Zona Sul, um segmento do Hospital de Emergência de Macapá e o Hospital de Porto Grande. Por mês, informou o gerente Bruno, a Unidade de Pronto Atendimento atende média de 5.300 pacientes.
Bruno Palha e Sávio Avelino, que é médico intensivista diretor da UPA Zona Sul, foram ouvidos no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9). Segundo eles, os atendimentos no HE podem ser diminuídos com os pacientes primeiramente procurando as UBSs ou as UPAs da cidade.
Foi explicado que as unidades básicas de saúde (UBS) fazem acompanhamento de doenças; as UPAs, por sua vez, resolvem casos intermediários ou mais complexos. É onde o paciente é triado, avaliado por médico. Se for o caso, aí sim é encaminhado para o Hospital de Emergência.
Há ocasiões, inclusive, em que pacientes, em vez de serem encaminhados para o Hospital de Emergência de Macapá, são mandados para uma UBS, depois de avaliados por médico da Unidade de Pronto Atendimento.
Bruno Palha informou que a UPA da Zona Sul realiza testes de covid, dengue e zika. O médico Sávio Avelino explicou que o aumento de casos de gripe e virose estomacal não é um surto, mas um período sazonal, de janeiro a março, devido à chuva ou inverno amazônico.
O médico intensivista observou que o problema surge porque a mudança de clima coincide com a volta do período escolar, aumentando o contato entre as crianças que, assim, começam a ser vetores de contaminação. Outro vetor, acentuou, são as aglomerações promovidas pelo carnaval.
Por fim, Sávio orientou que assim que começar sintoma de resfriado e gripe, deve-se dirigir às UPAs, pois elas são os escudos do HE e dos hospitais de referência. Elas podem resolver o problema. Se não, fazem o encaminhamento para o hospital.
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