Cidades

Autores de trote para o Ciodes poderão ser punidos, antecipa coordenador

Capitão PM Diego Alves revela que Lei Patrícia Façanha, a do Alozinho, será regulamentada na questão repressiva


Douglas Lima
Editor

 

O coordenador do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), capitão PM Diego Alves, revelou na manhã deste sábado, 27, no programa Togas e Becas (Diário FM 90,9), que a Lei Patrícia Façanha, que criou o Alozinho, será novamente apreciada pela Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) para regulamentação da questão repressiva aos autores de trotes telefônicos.

 

O militar adiantou que a apreciação legislativa deve ocorrer já neste segundo semestre de 2024. Ele explicou que quem manda trote para o Ciodes, não é punido, mas que isso pode ser possível, doravante, porque com o novo sistema telefônico do Centro Integrado o local da ligação pode ser identificado, bem como o próprio emissor.

 

O capitão Diego Alves lembrou que o Alozinho foi criado em 2011, através de projeto de lei oriundo da Alap, de autoria da então deputada estadual Marília Góes, com o nome de Patrícia Façanha, a soldado do Corpo de Bombeiros que naquele ano perdeu a vida em acidente de trânsito quando numa viatura da corporação compunha equipe que atendia a chamado de incêndio que mais tarde foi descoberto inexistente.

 

Diego revelou que em torno de 50% de todas as ligações de ocorrências dadas para o Ciodes são trotes. Informou também que a maioria dessas ligações é de crianças, daí a coordenação ter em seus parâmetros trabalhar em escolas para conscientizar os alunos sobre os perigos que uma ligação irresponsável pode causar.


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