Bernardino diz que ações preventivas impedem alastramento de focos de incêndio no Amapá
Superintendente do Ibama detalha que combate aos efeitos da forte estiagem no estado vêm sendo feito por seis brigadas nos municípios tradicionalmente com maior incidência de fogo
Douglas Lima
Editor
O Amapá vem conseguindo, através de ações preventivas, impedir grandes incêndios e agir a tempo de impedir o alastramento do fogo, onde ele surge, na maioria pela iniciativa humana, mas também de forma espontânea.
O superintendente do Ibama no estado, Bernardino Nogueira, informou na manhã desta quarta-feira, 24, que há mais de trezentos brigadistas espalhados pelos municípios, principalmente aqueles tradicionalmente com maior incidência de focos de incêndio.
Bernardino registrou que no ano passado, neste período, já tinham acontecido mais de duzentos incêndios no estado do Amapá, um deles o que afetou significativamente a região do Piratuba. O caso foi criminoso; a condenação do autor foi reflorestar o ambiente destruído.
O superintendente revelou que em 2024, desde junho, 42 incêndios surgiram no Amapá, todos devidamente debelados. A maior parte deles veio a lume, há uma semana, notadamente em Mazagão, compreensível, por se tratar de município com muitas atividades agrícolas.
Quatro brigadas operam, distribuídas em Laranjal do Jari, Tartarugalzinho, Amapá e Aldeia do Manga, em Oiapoque. Mais recentemente, duas outras brigadas foram criadas para somar em Laranjal do Jari e Oiapoque. O Corpo de Bombeiros trabalha em Mazagão.
Bernardino avalia que os poucos incêndios já acontecidos no estado, em relação a muitas unidades federativas, Brasil afora, são decorrentes do trabalho preventivo realizado pelo Ibama e outros órgãos envolvidos no combate aos efeitos da forte estiagem.
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