Cidades

BNDES vai financiar construção do Parque Zoobotânico em Macapá

Embrapa tem interesse em firmar parceria com a Prefeitura, com instalação de um pólo de pesquisa no local


O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) poderá financiar a reestrutura do Parque Zoobotânico José Henrique Paim Fernandes. Além do Parque Zoobotânico, a instituição sinalizou com a possibilidade de liberar recursos para a construção do Hospital Universitário. Os assuntos foram discutidos durante encontro ocorrido no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 19, entre o senador Randolfe Rodrigues (REDE) e o presidente do BNDES, José Henrique Paim Fernandes.

O encontro começou discutindo o futuro do Parque Zoobotânico de Macapá que há anos está sem reforma e sem estrutura alguma para se manter em funcionamento. O espaço de 107 hectares é o maior parque urbano do Brasil e aguarda reestruturação para voltar a ser como antes quando mantinha até duzentas espécies de animais, hoje são apenas 46.

Segundo Paim, há interesse da Embrapa em firmar parceria. “Existe a possibilidade de parceria para a criação de um pólo de pesquisa e a sugestão da Embrapa é chamar a prefeitura para ajudar a desenvolver a proposta”, revelou. O diretor completou dizendo ainda que o Fundo Amazônia pode somar com a idéia.

Na reunião, Paim e Randolfe acertaram de reunir os representantes da Embrapa no Amapá e da representação nacional, esta semana em Brasília, para estabelecerem um cronograma de ações para iniciar a execução da proposta.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap), também pode fazer parte dessa reestruturação. A idéia é promover graduação e pós-graduação no Parque que seria o cenário ideal para a realização de pesquisas. As novas propostas estarão na pauta do encontro em Brasília.

No encontro também foi discutida a necessidade de mudar o nome de Parque Zoobotanico para ‘Fundação Parque Ecológico Municipal’, porque, no entendimento de Paim, o nome ‘Zoobotanico’ cria certa rejeição dos ativistas pela proposta de manter animais em cativeiro. Além disso, a mudança abre um leque de várias oportunidades como, por exemplo, a instalação de um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e de um museu para visitação pública.

O parque abrigaria os animais doados que não têm destino. O projeto total de reestruturação está em torno de R$ 16 milhões.


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