Brasil assina 35 acordos com a China em visita do premiê Li Ke
Acordos envolvem US$ 53 bi, sendo ao menos US$ 7 bi com Petrobras.
Representantes dos governos do Brasil e da China assinaram 35 acordos de cooperação em oito áreas que envolvem investimentos de US$ 53 bilhões. Só com a Petrobras, foram assinados três atos de cooperação de ao menos US$ 7 bilhões. A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, acompanharam o evento, depois de uma reunião entre os dois no Palácio do Planalto.
Entre as áreas que serão beneficiadas com os acordos anunciados nesta terça, estão planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura e energia. Também haverá cooperação entre os países nas áreas de mineração, ciência e tecnologia e comércio.
Petrobras
Entre os acordos, há três com participação da Petrobras, que somam ao menos US$ 7 bilhões, segundo a Presidência da República. Um deles prevê cooperação para financiamento de projetos da estatal no valor de US$ 5 bilhões. O presidente da petroleira, Aldemir Bendine, assinou o acordo com o presidente do Conselho do Banco de Desenvolvimento da China, Hu Huaibang.
Outro acordo, no valor de US$ 2 bilhões, assinado por Bendine e pelo presidente da companhia chinesa Cexim, também prevê acordo de cooperação para financiamento de projetos da companhia brasileira.
O terceiro acordo não teve o valor divulgado. Assinado por Bendine e pelo presidente do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), Yi Huiman, o ato prevê cooperação para o estabelecimento de “relacionamento a longo prazo” entre as instituições.
Dos 35 acordos entre os dois países, outro de destaque é o ato para cooperação na elaboração de estudos de viabilidade do projeto ferroviário transcontinental, que prevê uma ferrovia ligando o litoral do Brasil ao Peru.
Outros acordos preveem também instalação do complexo metalúrgico do Maranhão; financiamento para a compra de 40 aeronaves da Embraer pela China; cooperação na área de tecnologia nuclear; e criação do polo automotivo de Jacareí (SP).
Além desses, os atos bilaterais assinados entre Brasil e China preveem o treinamento em tecnologia da informação, na China, de bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras; e financiamento de 14 navios de minério de ferro com capacidade para 400 mil toneladas.
Deixe seu comentário
Publicidade