Cidades

Brasil não atrai investidores para na área de exploração mineral

Elas responderam sobre os países e regiões mais atrativas para os seus investimentos assim como sua percepção sobre as políticas públicas que podem afetar essa atratividade.


No final de 2015 um questionário foi enviado, pelo Instituto Fraser, para 3.800 empresas de exploração mineral, desenvolvimento e mineração do mundo. Estas empresas investiram, em 2015, a bagatela de US$2.2 bilhões em pesquisa e exploração mineral.

Elas responderam sobre os países e regiões mais atrativas para os seus investimentos assim como sua percepção sobre as políticas públicas que podem afetar essa atratividade.

Os questionários são intensos. As empresas respondem sobre assuntos pertinentes como incertezas administrativas, ambientais, estabilidade das leis, tempo de demora de processos, sistema legal, corrupção envolvida nos processos, eficiência governamental, sistema de taxações, impostos, infraestrutura, acessos, disputas envolvendo situação legal, acordos comunitários, barreiras tarifárias, estabilidade política, segurança, terrorismo e qualidade dos bancos de dados geológicos.

É através da digestão deste grande banco de dados que o Instituto Fraser cria o Índice de Atratividade de Investimentos.

Em 2014 o Brasil ficou na posição 40 em um universo de 122, conforme publicado no Portal do Geólogo. No ano passado o país caiu para a posição 56 em 109. Na América Latina ficou atrás de Chile, Peru, México e da Colômbia.

Em suma: segundo a visão das empresas de mineração existem 55 outros locais mais interessantes para se investir do que no Brasil.

Para estas empresas, o ministro de Minas e Energia e seus subordinados do MME, DNPM e CPRM assim como os políticos que pensam liderar o país, deveriam estudar a fundo esse relatório e ver onde eles erram e onde podem melhorar. Então, talvez, possam fazer uma política que mude a situação absurda em que o Brasil se encontra.


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