Cidades

Caixa Econômica realiza Feirão da Casa Própria com mais de 500

Parte dos imóveis contempla famílias com renda de até R$ 5,4 mil e está dentro do programa Minha Casa Minha Vida


A Caixa Econômica Federal (CEF) realiza a partir de sexta-feira, 11, em todo o país, um grande feirão de imóveis novos e usados, além de terrenos sem edificações e materiais de construção. Em Macapá, o feirão acontece no Sebrae (Bairro do Laguinho) em horários diferenciados nessa sexta-feira (das 17h30 às 22h); sábado (9h às 21h) e domingo (9 às 15h).

O superintendente da Caixa no Amapá, Marcelo Almeida Figueiredo (foto) em entrevista na manhã desta quinta-feira, 11, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) detalhou como vai acontecer o feirão em Macapá: “A cada ano o Feirão Caixa da Casa Própria supera o sucesso das edições anteriores. Este ano não vai ser diferente, porque a população de todas as classes sociais poderá adquirir moradias de várias categorias, contemplando, pelo FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, famílias com renda de até R$ 5,4 mil, que é o nosso público-alvo prioritário, e que terão imóveis avaliados em até R$ 170 mil, recursos estes provenientes da Poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), mas, também, atendendo famílias com renda superior. Somente aqui serão mais de quinhentas moradias disponíveis”.

De acordo com Marcelo Figueiredo, os interessados em participar do feirão terão à sua disposição, no local, uma equipe treinada e preparada para tirar todas as dúvidas e até mesmo aprovar, na hora, o financiamento: “Basta que os interessados levem o Carteira de Identidade, CPF e comprovantes de renda e de estado civil (certidão de casamento ou nascimento). Esses documentos vão permitir que se avalie o crédito no próprio local”, detalhou.

Apresentando dados e comparativos nacionais e locais, o superintendente da CEF destacou que a desaceleração do crédito habitacional não afetou o Amapá: “Depois dos cortes em financiamentos, dados nacionais mostram que em 2014 foi financiada uma rubrica de R$ 24 bilhões no mês de março, enquanto que no mesmo período deste ano houve uma redução de 4,6%. No Amapá não se registrou essa queda, por conta dos grandes empreendimentos construídos e o acentuado crescimento do mercado da construção civil”

Na opinião de Marcelo Figueiredo, o que foi impactado, inicialmente, foi a fonte de recursos da poupança, mas ele esclareceu a Caixa Econômica Federal tem reservadas próprias, além da liberação de R$ 22 bilhões dos depósitos compulsórios para todo o País, permitindo a retomada normal dos financiamentos. Para ele, o leilão vai aquecer ainda mais a cadeia da construção civil, por conta do elevado número de imóveis oferecidos e os baixos juros oferecidos pela CEF: “A taxa efetiva do mercado financeiro vai de 5% até 11%, enquanto na Caixa a maior é 9,45%. Esse custo efetivo é calculado considerado tarifas e seguros. Ao contratar o financiamento é importante que se olhe o custo efetivo e não simples a taxa, porque ao consumidor interessa o que vai pagar no total. Se ele não tivesse esse cuidado, no final ele vai acabar pagando uma taxa bem maior”, concluiu.

 


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