Calendário escolar indígena será diferenciado no Amapá
Ao todo, o Estado oferta educação escolar indígena a 9 etnias, sendo 4 em Oiapoque (Galibi Marworno, Galibi kalinã, PoloKur e Karipuna)
Para atender à Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e outras normas que regulamentam a educação escolar indígena, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) está reforçando a logística das escolas nessas localidades. Nos suprimentos enviados estão livros, merenda escolar, materiais de limpeza e combustível, entre outros.
A comunidade indígena da etnia do Waiãpi, aldeia Aramirã, localizada no município de Pedra Branca do Amapari, recebeu no início do ano mais de 5 mil quilos de cargas variadas que vão beneficiar 349 alunos do ensino fundamental e médio. Eles são atendidos por oito professores do Sistema de Organização Modular do Ensino Indígena (Somei).
De acordo com a gerente do Núcleo de Educação Indígena (Nei), Rosilene Silva, o prosseguimento das aulas em janeiro faz parte das ações que garantem educação aos povos indígenas. “O cumprimento do calendário escolar leva em conta as especificidades e as diversidades regionais, como por exemplo, o hábito da roça, pesca e festividades. Seguimos a Lei, com um diálogo permanente com a comunidade afim de que a educação ocorra de acordo com a cultura de cada etnia”, destacou.
Ao todo, o Estado oferta educação escolar indígena a 9 etnias, sendo 4 em Oiapoque (Galibi Marworno, Galibi kalinã, PoloKur e Karipuna) com o início das aulas previsto para a próxima segunda-feira, 15 de fevereiro.
Para as etnias Apalai, Tiriyó, Waioma e Katxuiana que estão localizadas no Parque do Tumucumaque, o calendário escolar também terá início em fevereiro com a formalização dos contratos administrativos e formação dos professores.
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