Cidades

Casos de dengue caíram 74,31% em Macapá

Números fazem parte do primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa) de 2015



O primeiro relatório divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Macapá (Semsa) sobre o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa), em 2015, apontou uma redução de 74,31% dos casos de dengue na capital.

De acordo com o levantamento, dos 58 bairros visitados, 38 apresentaram baixo risco de infestação do mosquito, que é transmissor tanto da dengue como da febre chikungunya. Os bairros que, segundo a pesquisa, apresentam baixo risco são: Jardim Marco Zero, Jesus de Nazaré, Centro, Perpétuo Socorro, Marabaixo, Nova Esperança, Renascer e Boné Azul. Doze bairros, como Fazendinha, Fortaleza, Pedrinhas, Santa Inês, Beirol e Congós, foram apontados como médio risco, e 8 bairros apontados como alto risco de infestação, entre eles Infraero I e II, e Brasil Novo.

Mas, de acordo com o coordenador municipal de combate à dengue, Ailson Quaresma, esse índice só poderá ser mantido com a ajuda de toda a população. “A população precisa ter a consciência de que dengue mata, e que a febre chikungunya deixa sequelas irreversíveis. Nosso maior aliado tem que ser a população”, afirmou o coordenador.

O levantamento apontou um dado preocupante no que se refere aos criadouros do mosquito. De acordo com o estudo, 47,4% dos criadouros estão no lixo domiciliar e em outros resíduos sólidos, como garrafas PET, e 20,6% foram encontrados em pneus, na maioria das vezes armazenados dentro de borracharias.

Com essas informações, as ações de controle foram intensificadas na semana passada, inicialmente nos bairros Infraero I e II e Brasil Novo, onde são feitas a eliminação de criadouros nos domicílios, limpeza e remoção de entulhos.

“Mais uma vez nosso levantamento está mostrando que a população não está colaborando com a nossa luta. A maior incidência dos focos do mosquito Aedes é dentro das casas. O acúmulo de lixo em quintais é o maior problema que temos no município. Sem a ajuda da população não poderemos vencer a luta contra a dengue e o chikungunya”, enfatizou o chefe da Vigilância Ambiental, Josean Silva.


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