Com policiamento reforçado, Santana completa um mês sem homicídios
Levantamento mostra queda de 100% de assassinatos nas últimas quatro semanas
O reforço nas ações ostensivas de Segurança Pública promovido pelo governo do Estado no município de Santana, sobretudo durante os primeiros 45 dias do segundo semestre, começaram a surtir resultados.
Boletim do 4º Batalhão da Polícia Militar (PM), atualizado até a primeira quinzena de agosto, registrou uma queda de 100% nos casos de homicídio nas últimas quatro semanas – mesmo período do ano passado em que seis assassinatos ocorreram em Santana. Outro bom resultado da intensificação das atividades policiais é o tempo sem registro de mortes no trânsito: 180 dias sem óbitos. A última morte por acidente nas ruas santanenses ocorreu em fevereiro.
Segundo maior município amapaense, com quase 111 mil habitantes, Santana chegou a experimentar um aumento de 130% no número de homicídios, que subiu de 10 em 2014 para 23 este ano, até a primeira quinzena de agosto.
Após análise no mapa da violência de Santana já nos três primeiros meses, a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), juntamente com o comando geral da PM e do 4º Batalhão, decidiu estender ao município algumas ações militares pontuadas em Macapá.
Para o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini, os números positivos são os primeiros resultados do conjunto de operações denominadas Cavalo de Aço, Saturação, Pagamento, Verão, Patriarca e Patrulhamento em Área de Risco, esta última feita com mais frequência em Santana.
“Quando o balanço do primeiro semestre apresentou o crescimento de certos crimes, nós então começamos a traçar ações estratégicas focadas exatamente nestes delitos e nos bairros de maior incidência de crimes”, explicou Calandrini.
O volume de informações partindo da população ajudou no aumento das apreensões de armas de fogo e munições, uma das ações mais importantes de Segurança Pública. De 1º de janeiro até o dia 15 agosto, os militares que atuam em Santana retiraram das ruas 47 armamentos, entre pistolas, revólveres, cartucheiras, rifles e armas caseiras. Este número representa um crescimento de 147% em relação ao mesmo período do ano passado. Apreensões de munições de diversos calibres aumentaram 97,3 %, passando de 111 para 219 projéteis.
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