Com validade para 10 anos, Prefeitura de Macapá finaliza o P
Foi escrito a várias mãos e aprovado por segmentos sociais e entidades
Foram quatro dias de trabalho intenso, mas de construção produtiva. Macapá agora tem seu texto do Plano Municipal de Educação escrito a várias mãos e aprovado pelos segmentos sociais e entidades governamentais e não governamentais. A plenária, iniciada nos dias 2 e 3 de junho, no Sebrae, teve uma pausa prolongada por conta do feriado e do fim de semana, e foi retomada na segunda-feira, 8, na Ueap, com o texto base finalizado.
De acordo com a Secretária Municipal de Educação, Antônia Andrade, a próxima fase é a elaboração do Projeto de Lei, que será encaminhado ao legislativo municipal e, após, sanção do Executivo.
Para a Secretária, o trabalho consumiu manhã, tarde e noite, “mas quem esteve envolvido no processo de redação do documento manifesta sentimento de conquista”.
“A construção do plano foi uma caminhada árdua e sua aprovação deu a credibilidade para se transformar em lei. Nossa história não encerra agora, apenas começamos. Parafraseando Renato Russo: “… e nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas para contar e até lá vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe para trás, apenas começamos. O mundo começa agora…”, disse o coordenador da Rede de Avaliadores Educacionais Sase/MEC-AP, Jessyleno Guedes.
O Plano Municipal de Educação de Macapá possui 20 metas e mais de 200 estratégias para pô-las em prática ao longo dos próximos 10 anos. São questões pertinentes a Educação em todos os setores: educação infantil, ensino fundamental, educação profissionalizante, valorização do profissional, diversidade e de matrizes negras, educação especial, financiamento para a educação, investimentos, enfim, tudo o que cerca o fazer educação foi pensado neste documento.
“Finalizamos a etapa mais importante para tornar o Plano em Lei, a construção dele com a participação coletiva, sindicatos, movimentos, representantes de universidades, educadores, pais de alunos, sociedade como um todo, todos estão representados nesta formulação. O trabalho teve início ano passado, com a comissão coordenadora, formada por técnicos da prefeitura, da Semed, e avançamos. Ainda temos muito a fazer, mas sem dúvida esses momentos intensos de conflitos de ideias, sugestões, modificações, aprovações, dia e noite, serão para mim, os mais representativos, porque podemos dizer, de fato, que foi uma construção democrática e coletiva”, expressa a coordenadora do grupo de trabalho da Semed, Sandra Casimiro.
Texto alinhado agora passa apenas por sistematização. Até a próxima segunda-feira, 15, deve ser encaminhado para a Prefeitura de Macapá para que se encaminhe à Câmara e depois volte para a sanção do prefeito Clécio Luís. “É um momento histórico para Macapá e que representa todos os anseios do que se quer para uma educação com qualidade. Não é um plano de gaveta, saído do gabinete, mas que nasceu da sociedade civil, que carrega, portanto, uma autenticidade muito grande, pois foi feito de forma participativa. Estão embalados todos os nossos sonhos e anseios, mas com responsabilidade, incluindo a União, o Estado, o Município e os parceiros”, finaliza a secretária municipal de Educação, Antonia Andrade.
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