Conselheiros tutelares de Cutias do Araguari estão impedidos d
Entidade está sem viatura e prédio apresenta problemas estruturais
O único carro utilizado para as ações do Conselho Tutelar do município de Cutias do Araguari, distante 135 quilômetros de Macapá, está parado há nove meses por causa de falhas mecânicas, segundo informou a titular da entidade, Rosa da Silva. Ela afirma que o trabalho dos conselheiros na cidade tem sido prejudicado e as ações foram reduzidas por causa do problema. A prefeita da cidade, Eliene Pimentel, foi procurada, mas não se pronunciou sobre o caso até o fechamento desta matéria.
Segundo Rosa, para fazer o atendimento a crianças e adolescentes na área urbana do município, ela e outros cinco conselheiros percorrem os caminhos a pé. Quando as ocorrências são em comunidades isoladas, acrescenta, a equipe pede emprestados carros de outros órgãos municipais: “Nós só vamos a esses locais em caráter de urgência. A gente usa quase sempre o carro da Secretaria Municipal de Saúde para se deslocar. Quando não dá para irmos, fazemos esse atendimento na sede do conselho”.
A conselheira disse que o carro parado pertence à prefeitura e quando foi cedido à entidade, em junho de 2014, já apresentava falhas. Segundo ela, em setembro, o veículo chegou a passar por uma manutenção, mas durante o atendimento a uma ocorrência o automóvel derrapou na rua: “O carro não está alinhado, está sem pastilha de freio e a marcha dele não funciona. Os colegas que estavam com ele quase se acidentaram. Foi um risco que eles passaram. A gente já se reuniu várias vezes com a prefeitura e nada foi feito. Atualmente ele está parado no estacionamento da prefeitura. Esse carro é de suma importância para a gente desenvolver o nosso trabalho”, reforçou.
Além do problema com o transporte, a conselheira informou que a entidade também passa por problemas estruturais. Ela afirma que no prédio do conselho há apenas um computador que é utilizado por seis pessoas: “A gente trabalha do jeito que dá. Já tivemos casos de conselheiros serem agredidos pela população que reivindicava uma maior atuação da entidade. Infelizmente, não temos como nos mobilizar, se não temos o principal, que é a estrutura”, lamentou.
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