O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou em um de seus depoimentos do acordo de delação premiada que continuou recebendo propina de fornecedoras da estatal mesmo depois de ser demitido, em 2012. Os pagamentos, referentes a subornos atrasados, chegaram a somar R$ 550 mil mensais, informou o ex-dirigente em trecho da delação, tornada pública na última quinta-feira (12) no andamento do processo da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná.
Paulo Roberto Costa afirmou à Polícia Federal que a propina que recebeu posteriomente a sua saída da petroleira foi repassada por quatro empreiteiras investigadas na Lava Jato: Engevix, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Iesa.
A assessoria da Camargo Corrêa afirmou que a empresa “repudia as acusações sem comprovação e reitera que segue à disposição das autoridades”.
A empreiteira também ressaltou que tem “prestado as informações solicitadas pelas autoridades para esclarecer os fatos e demonstrar que estas acusações são improcedentes”.
A Engevix declarou que não vai se manifestar no momento e que prestará os esclarecimentos sobre o caso à Justiça.
Por meio de nota oficial, a Queiroz Galvão reiterou que “todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente”. “A companhia está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem necessários”, complementou a construtora no comunicado.
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