Curso de Medicina da Unifap é aprovado pelo MEC

 

O curso de medicina da Universidade Federal do Amapá (Unifap) recebeu conceito ‘suficiente’ durante avaliação do Ministério da Educação (MEC) que ocorreu em 2014 e alcançou o nível 3 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) em uma escala de 1 a 5. Foram avaliados 154 cursos de medicina de instituições públicas e particulares em todo país e 27 deles receberam conceito ‘insuficiente’ por terem alcançado nota abaixo de 3

.De acordo com a reitora da Unifap, Eliane Superti, a nota geral do curso foi 3,5 mas foi arredondada para 3. Ela diz que o resultado é considerado satisfatório em razão do pouco tempo de implantação do curso. A primeira turma deverá se formar em 2016.A reitora ressalta que o resultado poderia ter sido melhor caso a universidade tivesse um número maior de professores e um hospital universitário.“Essa avaliação é o reflexo da nossa realidade. Por conta desses dois problemas nós fomos penalizados pela comissão de avaliação.

O primeiro porque sabemos que a situação da saúde pública no nosso estado é periférica e durante a avaliação a equipe visitou os hospitais públicos onde os alunos fazem estágios e constatou as falhas que todos nós temos ciência”, explicou a reitora.

Em relação a efetivo de docentes, a reitora informou que atualmente são 36 professores lotados no colegiado do curso e muitos conciliam as atividades na universidade com o trabalho nos hospitais públicos. O ideal seria ter no quadro 50 profissionais com dedicação exclusiva, segundo informou.

“O MEC emitiu uma resolução que informou que a Unifap ampliaria suas vagas de 30 para 60 alunos e autorizou as vagas para professores. Fizemos um concurso público oferecendo 12  vagas para atender o período letivo. Desse total, cinco foram preenchidas. Mas isso é um processo. Ao longo desse ano estaremos resolvendo essas pendências”, esclareceu.Em relação a construção do hospital universitário, Eliane informou que a obra já foi licitada e os trabalhos devem iniciar até 2015. A previsão de entrega da unidade, de acordo com o cronograma de planejamento da universidade, é 2016.

“Vai ser um hospital de alta complexidade e será o primeiro do estado que fará operações de transplantes de órgãos”, disse.Além do curso de medicina, os cursos de engenharia elétrica, jornalismo e educação indígena foram avaliados pelo MEC e receberam nível suficiente pela comissão.

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