Defesa de Marcelo Odebrecht pede mais prazo para explicar anotações
Notas em celular do presidente da Odebrecht causaram estranheza para juiz
Os advogados do presidente da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, pediram mais prazo para responderem sobre as anotações encontradas pela Polícia Federal (PF) no celular do cliente deles. De acordo com o juiz Sérgio Moro, que coordena a Operação Lava Jato, as anotações fazem referências a supostas manipulações nos trabalhos de investigação da PF e da Justiça Federal.
Para o juiz, as mensagens também podem fazer referência a outros dois ex-executivos da Odebrecht, presos na 14ª fase da Lava Jato, quando Marcelo Odebrecht foi detido. No smartphone do executivo, conforme o inquérito protocolado na terça-feira (21), foram encontrados os seguintes textos, transcritos no formato original, conforme a Justiça.
A anotação, diz o juiz, indica que ambos estariam sendo orientados a não movimentar suas contas e que, no caso de sequestro e confisco judicial de bens e valores, seriam reembolsados.
O juiz deu prazo até a próxima quinta-feira (23), para que os advogados respondessem sobre o que seriam essas anotações. Contudo, a defesa de Marcelo Odebrecht diz que precisa falar com o próprio, para que ele diga do que se tratam os textos.
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