Defesa de Vaccari classifica prisão como ‘profunda injustiça’
Advogado negou todas as acusações feitas contra tesoureiro.
A defesa de João Vaccari Neto, tesoureiro afastado do PT, afirmou por meio de nota, que a prisão dele é “uma profunda injustiça”. O advogado de Vaccari, Luiz D’Urso, declararou ainda que o decreto de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro teve como justificativa “apenas conjecturas e prognósticos” e se baseou “em palavras de delatores”.
O texto (leia a íntegra ao final da reportagem) também repudia todas as referências feitas a Vaccari na Operação Lava Jato e reitera que o tesoureiro “nunca recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT”.
Vaccari foi preso nesta quarta-feira (15) em São Paulo durante 12ª fase da Operação Lava Jato. Ele é apontado pelo Ministério Público como um dos operadores do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
“A referida prisão, apresenta-se, a nosso ver, como uma profunda injustiça. Analisando exclusivamente sob o aspecto jurídico, tal decreto de prisão teve por justificativa apenas conjecturas e prognósticos”, diz a nota.
Na nota, a defesa de Vaccari também negou que ele tenha alguma relação com a Editora Gráfica Atitude. Na decisão em que decretou a prisão do tesoureiro, o juiz Sérgio Moro escreveu que os recursos criminosos obtidos no esquema da Petrobras também teriam sido utilizados, a mando de Vaccari, “para a realização de pagamentos por serviços simulados pela referida gráfica”.
Além disso, o advogado do tesoureiro informou que as supostas “incongruências” no movimento bancário de sua mulher e filha citadas por Moro são de “origem lícita” e oriundas de “remuneração devidamente declarada”.
Deixe seu comentário
Publicidade