Dia Mundial de Combate à Tuberculose é marcado por ações educativas
Para a coordenadora do CRDT, Inês Celeste, um dos principais objetivos do Centro é garantir assistência à população com atividades de combate e controle da tuberculose durante o ano todo. “O combate à tuberculose deve ser uma das prioridades das políticas públicas de saúde. O dia marca o esforço das ações no decorrer de 2016”, acrescentou Inês Martins
O Centro de Referência em Doenças Tropicais (CRDT) promoveu nos dias 21 e 22 de março, ação que marcou o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, doença infectocontagiosa causada por bactéria que afeta, principalmente, os pulmões. A data no Amapá será lembrada nesta quinta-feira, 24, com palestras sobre sintomas e diagnóstico da doença, distribuição de material educativo e coleta de material em pessoas com sintomas respiratórios.
Para a coordenadora do CRDT, Inês Celeste, um dos principais objetivos do Centro é garantir assistência à população com atividades de combate e controle da tuberculose durante o ano todo. “O combate à tuberculose deve ser uma das prioridades das políticas públicas de saúde. O dia marca o esforço das ações no decorrer de 2016”, acrescentou Inês Martins
De acordo com dados do CRDT, unidade considerada referência do Estado no tratamento contra a tuberculose, de janeiro até o dia 18 de março de 2016, foram registrados 51 casos novos da doença.
Nos últimos três anos, os casos de tuberculose só têm aumentado. Em 2013 foram 162. Já em 2014 foram 172. Em 2015, esse número subiu para 182 casos. Moradores de rua, encarcerados, pessoas com HIV/Aids e indígenas estão mais propícios a contrair a doença.
“As pessoas ainda acreditam que a tuberculose está erradicada. Outro desconhecimento comum é de que a doença tem cura em 100% dos casos, desde que tratada em tempo. A nossa campanha surge nesse sentido, de identificar, inclusive quem tem a doença em sua fase inicial”, esclareceu a enfermeira Elenize Galan.
Ela apontou ainda que os sintomas da tuberculose são confundidos com o gripe ou da pneumonia. “Se a pessoa tiver tosse por três vezes consecutivas, o ideal é fazer o exame do sintomático respiratório”, aconselhou.
O tratamento é feito gratuitamente pelo CRDT e é plenamente eficaz na recuperação do paciente. Dura, no mínimo, seis meses e não pode ser abandonado pelo paciente para que seja eficaz. O usuário é acompanhado por uma equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.
Para a prevenção, as crianças devem ser imunizadas com a vacina BCG e os adultos devem evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.
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