Cidades

Diagro diz que matadouros seguem padrões de qualidade

Selo de Qualidade


A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) fiscalizou recentemente as instalações internas e externas do Frigorífico Matadouro do Amapá (Frimap) localizado no município de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá. A ação visa garantir as normas de abate, higiene e acondicionamento da carne bovina e bubalina previstas na legislação estadual e federal.

Na inspeção, a equipe de veterinários não encontrou irregularidades no estabelecimento, que é um dos dois frigoríficos credenciados pela Diagro no Estado e que recebem o Selo de Inspeção Estadual (SIE) para comercializar o produto em território amapaense.

O primeiro frigorífico inspecionado não apresentou irregularidades. Foram fiscalizadas as máquinas de processamento, as salas de resfriamento e os equipamentos usados pelos funcionários durante o abate dos animais.

“Foi cumprido 90% do que foi acordado no Termo de Ajustamento de Conduta assinado em abril deste ano entre a agência e os próprios produtores. O termo foi necessário em virtude da ausência das inspeções anteriores e porque esses locais não seguiam o que estava previsto em lei”, afirmou o diretor presidente da Diagro, Otacílio Barbosa.

O veterinário Paulo Santana, que atua no escritório da Diagro montado no estabelecimento, informou que a inspeção complementa o trabalho dos fiscais que fazem o controle diário dos animais que são encaminhados para o abate.

“Nós fazemos o acompanhamento deste animal nos currais e verificamos se ele foi vacinado contra a febre aftosa. Isso ocorre também no abate, pois há casos em que o animal é descartado porque apresenta uma doença ou parte dele está imprópria para consumo”, explicou.

O proprietário do frigorífico, Paulo Braga, acha importante seguir as normas da Diagro e do Ministério da Agricultura para a comercialização do produto.
“Estamos há dez anos autorizados a vender a carne para todo o Estado. Nossa vontade agora é obter o Selo de Inspeção Federal (SIF) para que futuramente a gente possa vender carne produzida no Amapá para a Guiana Francesa e Suriname”, disse


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