Diferença entre salário de homens e mulheres aumenta 0,36% no Amapá
3º Relatório de Transparência Social pesquisou 132 estabelecimentos amapaenses. No Brasil, a diferença aumentou 0,18% desde a última sondagem

Dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgados pelo Governo Federal apontam que a separação salarial entre homens e mulheres aumentou no Amapá. Desde a última pesquisa, em setembro de 2024, a diferença cresceu 0,36%. Em 2024, os homens recebiam 12,33% a mais. Hoje, a defasagem é de 12,69%.
De acordo com o relatório, a média salarial de mulheres no Amapá é de R$ 2.263,05 contra R$ 2.591,90 dos homens. No Brasil, a disparidade ainda é alta: 20,87%, com um aumento de 0,18% desde o último relatório.
O fator racial também segue como um dos maiores problemas no diagnóstico nacional. Por exemplo, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.864,39 enquanto mulheres não negras recebem R$ 4.661,06, ou seja, 38% a mais. No Amapá, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.191,11, e mulheres não negras recebem R$ 2.605,12. Uma diferença de 15,9%.
AVANÇOS — Um dado positivo mostrado pelo 3º Relatório de Transparência Salarial é que houve um crescimento de 18,2% na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. O número passou de 3,2 milhões para 3,8 milhões de mulheres negras empregadas.
Em relação ao número de estabelecimentos com no máximo 10% de mulheres negras, houve uma queda na comparação com os dados de 2023, saindo de 21.680 estabelecimentos para 20.452 em 2024. Outro ponto positivo é o aumento na quantidade de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para mulheres e homens.
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