Dilma reduziu em 72% verba de proteção à Amazônia, diz estudo
Diz que política de preservação é prioridade e que desmate caiu.
Levantamento divulgado pelo portal InfoAmazônia apontou que no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff houve queda de 72% no investimento em medidas de combate e prevenção ao desmatamento na Amazônia.
Entre 2011-2014, primeiro governo de Dilma, foram investidos R$ 1,77 bilhão para ações de ordenamento fundiário, monitoramento e controle ambiental, além de fomento às atividades produtivas sustentáveis – eixos de trabalho do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM), criado em 2004.
Entre 2007 e 2010, segundo período governado por Lula, o montante aplicado para as mesmas atividades foi de R$ 6,36 bilhões.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a política de combate ao desmatamento continua a ser prioridade do governo federal, que segue investindo na área.
Queda no desmatamento
Ainda segundo o estudo, apesar da queda no repasse de verbas, o bioma registrou as menores taxas de desmate desde 1988 durante o governo Dilma.
De acordo com os autores, tal fato teria ocorrido já que a presidente “herdou uma situação menos dramática” do que a enfrentada por Lula no início de 2003. Entre agosto de 2003 e julho de 2004, entre o primeiro e segundo anos do governo Lula, a taxa de desmatamento medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, apontava a perda anual de 25.396 km² de vegetação. Entre agosto de 2011 e julho de 2012, primeiro e segundo anos do governo Dilma, o índice foi de 6.418 km².
O dado mais recente divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, que se refere ao período de agosto de 2013 a julho de 2014, indica queda de 18% no desmatamento da Amazônia Legal em relação ao ano anterior.
‘Ação contra o desmatamento é prioridade’
Em nota enviada ao G1, o Ministério do Meio Ambiente informou que recebeu o estudo na última sexta-feira (27) e que analisa o conteúdo do documento. A pasta afirma que o combate ao desmatamento continua a ser prioridade e que segue investindo na área.
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