Cidades

Diretores e coordenadores pedagógicos propõem sugestões ao Pla

Gestores e coordenadores sistematizarão as propostas, que serão entregues ao grupo de trabalho



Mais uma etapa da construção do Plano Municipal de Educação (PME) de Macapá foi vencida nessa quarta-feira, 15. No auditório do Sesc Araxá, o grupo de trabalho que coordena o processo de formulação do documento realizou o encontro com gestores e coordenadores pedagógicos das escolas da rede municipal. A eles foi socializado o PME, para que assumam como missão reunirem-se com os funcionários de suas respectivas escolas e tracem propostas de contribuição à redação do plano. Esse processo de socialização e construção está só começando.

“A construção do PME requer a participação de todos”, ressaltou a coordenadora do Grupo de Trabalho formado por técnicos da Semed, Sandra Casimiro. “Para a sua efetivação, todos devem abraçar o desafio de fomentar, discutir, refletir e sistematizar o seu processo de construção, para ir além das circunstâncias concretas e legais. Queremos contribuir para a formação de novas concepções; queremos um despertar de consciência capaz de promover uma gestão pensada e vivida por todos. Quando falamos de participação, entendemos que significa ‘ser parte’ e ‘dar parte’ ao processo de construção das relações sociais”, completou Sandra.

O diretor da Escola de Ensino Fundamental Maria Luiza Bello, Edielson Silva, já tem em mente uma das propostas que defenderá para ser contemplada no plano. “Neste encontro estamos colhendo informações para repassar a nossa equipe e apresentar propostas que possam ser inseridas no documento. Uma delas, que é uma necessidade de quase todas as escolas, é a padronização do número de alunos em sala de aula. Acho que essa é uma demanda de todas as escolas, que haja uma política que garanta um número mais reduzido de alunos em sala de aula”.

Na educação infantil, a coordenadora pedagógica da escola Moranguinho, Leilacy Nunes, quer mais áreas de lazer para a criançada. “O que a gente busca, enquanto atuantes na educação infantil, é que possamos atender a demanda de crianças de 4 e 5 anos nas escolas. Penso que nossas sugestões sigam na direção de ter suportes adequados para garantir a socialização, a integração e o desenvolvimento integral dessa criança, na questão física, psicológica, social, psicomotor e afetiva. Para isso, precisamos de mais espaços com parques, mais áreas de lazer, tão necessários nessa etapa de descobertas, de criatividade e de imaginação da criança”.


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