Boas práticas de manipulação, armazenamento e higienização do espaço são algumas das orientações durante a oficina de boas práticas de manipulação de alimentos. Os empreendedores que comercializam pescado no Mercado do Pescado do Igarapé das Mulheres, participaram da capacitação.
A oficina foi ministrada por técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e da Agência de Pesca do Amapá (Pescap). O principal objetivo é capacitar e sensibilizar os empreendedores sobre a importância da manipulação adequada e da qualidade do produto ofertado.
O curso surgiu da necessidade de orientar e conscientizar os manipuladores sobre Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, atendendo as exigências da Portaria MS n° 326 – Regulamento Técnico sobre as condições Higiênico-Sanitárias, de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos. “Identificamos a necessidade de profissionalizar a atividade e fazer com que deixe de ser uma atividade informal e passe a ter um padrão de qualidade”, ressaltou o diretor-presidente da Pescap, Guarabichaba Ferreira.
Ao todo 142 comerciantes estão participando da capacitação. Eles foram divididos em seis turmas, pois no local são comercializados outros alimentos como frutas, carne bovina e suína, que também exigem tratamento adequado para que não sejam contaminados por micróbios, colocando em risco a saúde do consumidor. “São cuidados que precisam ser adotados durante toda a cadeia produtiva para que o peixe não estrague e dure mais tempo”, explicou o extensionista agropecuário e engenheiro de alimentos do Rurap, Denny Santos.
Entre os procedimentos necessários está o armazenamento do peixe em cubas ou recipientes com bastante gelo desde a pesca, transporte, até a venda; lavagem correta das mães e braços, a não utilização de acessórios como relógios e anéis, uso de luvas, aventais e toucas.
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