Empresas investigadas na Lava Jato têm mais de R$ 500 mi bloqu
O Ministério Público Federal anunciou que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 241 milhões da construtora Camargo Corrêa e da empresa Sanko Sider e outros R$ 302 milhões da Galvão Engenharia
O Ministério Público Federal anunciou que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 241 milhões da construtora Camargo Corrêa e da empresa Sanko Sider e outros R$ 302 milhões da Galvão Engenharia. As três empresas são citadas em processos da Operação Lava Jato, em curso desde março de 2014 e que investiga, entre outros crimes, fraudes em contratos de empreiteiras junto à Petrobras.
A divulgação se soma a outro bloqueio de dinheiro feito pela Justiça Federal contra a construtora Engevix, anunciado no dia 24 de abril. A decisão foi tomada por uma vara cível em Curitiba, na qual seguem alguns dos processos da Lava Jato. Ao todo, foram bloqueados R$ 153.957.199,60 da empresa. Somando todas as quantias já são cerca de R$ 697 milhões bloqueados dessas construtoras.
Os procuradores do MPF passaram ainda um panorama geral dos números obtidos até esta quinta-feira na Lava Jato, quando anunciaram a apresentação de mais três denúncias à Justiça. Entre as pessoas citadas nos processos estão os ex-deputados federais André Vargas (sem partido), João Argôlo (SD), Pedro Corrêa e a filha dele, também ex-deputada federal, Aline Corrêa.
Além deles, outras nove pessoas foram denunciadas. As três denúncias são relacionadas à 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em abril, e são referentes ao núcleo de cada ex-parlamentar.
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