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Encontro defende exploração e plantio de baixo impacto

O encontro nessa quarta-feira, 31 de agosto, em Macapá, abordou o detalhamento de ações e preparação de projetos que possam facilitar a concessão dos financiamentos, aprovados pelo Ministério da Agricultura, e pagos pelos bancos públicos.


Pesquisadores, técnicos e produtores rurais iniciaram na Embrapa do Amapá uma discussão buscando a viabilidade da aplicação de técnicas de baixo impacto ambiental na agropecuária dentro do estado, principalmente na área do cerrado. A ideia é aplicar a Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC), que facilita financiamentos em bancos públicos para produção.

O encontro nessa quarta-feira, 31 de agosto, em Macapá, abordou o detalhamento de ações e preparação de projetos que possam facilitar a concessão dos financiamentos, aprovados pelo Ministério da Agricultura, e pagos pelos bancos públicos.

Entre as sete alternativas do Plano ABC para a liberação dos recursos, o Amapá prevê facilidade com projetos que englobem a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que, ao mesmo tempo, podem impulsionar a cadeia produtiva local e manter a preservação de áreas.

O chefe da Embrapa no Amapá, Jorge Yared, disse que a instituição ao longo de 35 anos de pesquisas tem acervo para embasar os projetos de agricultores e pecuaristas que visem a preservação ambiental e o financiamento através do Plano ABC.

“O plano é ainda mais amplo e está acompanhando as mudanças climáticas e comparando como a agricultura está contribuindo. O papel da Embrapa é oferecer a tecnologia e os conhecimentos necessários, focando em uma intensificação sustentável dos sistemas de produção”, falou.

Um estudo realizado pela Embrapa apontou que dos 900 mil hectares de cerrado existentes no estado, 180 mil estão aptos para receber cultivo de plantação.

Os critérios para financiamento também englobam outras vertentes, como florestas plantadas, tratamentos de dejetos animais e recuperação de pastagens. A Superintendência Federal de Agricultura no Amapá defende, porém, a ILPF em função da grande área de cerrado com potencial para produção de grãos e criação de animais.

“Dá para fazer alta produção com baixo custo e o banco avalia o valor a ser financiado a partir do mínimo impacto ambiental possível”, destacou o superintendente Adailton Santos.


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