Cidades

Escolas no interior estão sucateadas e ausência de professores

RECUPERAÇÃO: Titular da Seed, Conceição Medeiro admite que as deficiências são muitas, mas garante que prédios serão recuperados durante as férias


 

A dona de casa Maria Antônia dos Santos denunciou na manhã desta segunda-feira, 29, por telefone, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), as péssimas condições de infra-estrutura, falta de equipamentos, incluindo bebedouros, e de professores na Escola Estadual de São Joaquim do Pacuí. Segundo ela, “a situação é de caos, porque a maioria dos professores freqüenta a escola, mas não dá aulas, fica conversando nos corredores, muitas vezes assistindo televisão, mas não entra nas salas de aula”.

Contatada, também por telefone, a titular da Secretaria de Estado de Educação, Conceição Medeiros, admitiu as precárias situação das escolas estaduais, principalmente na zona rural, mas prometeu que durante as férias escolares os problemas serão solucionados.

“Essas deficiências existem, sim, pois ao assumirmos a Secretaria, juntamente com o governador Waldez Góes no comando do Governo, encontramos uma situação de caos, mas para garantir as aulas durante o primeiro semestre corrigimos muitos problemas, inclusive fazendo reformas emergenciais em várias escolas. Não apenas a de São Joaquim do Pacuí, como também as demais, em todo o estado estão sendo priorizadas para receberem melhorias na infra-estrutura durante as férias escolas deste mês de julho. No que diz respeito aos equipamentos escolares, já estamos trabalhando nos processos licitatórios para que as deficiências sejam supridas”, garantiu Medeiros.

“Hoje temos 2.400 professores no contrato administrativo, mas nos deparamos com a situação de professor não querer ficar nas comunidades, o que nos levou a programar, já para o segundo semestre o remanejamento de pessoal efetivo para corrigir essa situação, e se isso não for suficiente, vamos chamar mais professores pelo contrato para cobrir eventuais lacunas existentes”, prometeu a Secretária.

No que diz respeito à ausência de professores em sala de aula, Conceição Medeiros alertou que é um problema administrativo que deve ser resolvido pelos diretores das escolas: “Se esse problema realmente existe, deve ser monitorado pela direção da escola e imediatamente nos comunicado, para resolvermos a situação. Quem tem que monitorar é os diretores, e estamos cobrando isso deles, inclusive colocando ‘falta’ nos pontos dos professores efetivos, porque eles não receberão por aulas não ministradas. Entretanto, se o problema for com pessoal do contrato administrativo, esses contratos serão imediatamente rescindidos, com a conseqüente contratação de outros professores”.


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