Cidades

Estudantes que moram no Conjunto Macapaba estão impedidos de estudar

Cooperativa de transporte escolar está com atividades paralisadas por falta de pagamento. Secretária de Educação diz que problema poderá ser resolvido ainda nesta semana


O presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Macabapa reclamou na manhã desta segunda-feira, 16, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que os estudantes que residem no Habitacional Macapaba, localizado na Zona Oeste de Macapá estão há duas semanas sem acesso às escolas porque, com pagamentos em atraso, a cooperativa de transporte escolar paralisou as atividades por tempo indeterminado.
“Estamos enfrentando uma situação muito difícil; as crianças que moram no conjunto estão sem estudar a duas semanas, e isso pode comprometer todo o ano letivo, principalmente porque, segundo os motoristas dos ônibus não há prazo para que eles voltem ao trabalho; por isso, queremos nos valer da grande audiência do programa do Luiz Melo para fazermos um apelo à Secretária de Educação para resolver o problema” o mais rapidamente possível, pediu Denis.
Acionada por telefone, Conceição Medeiros garantiu que o Governo do Estado já está adotando todas as providências necessárias para a solução do impasse, o que deverá acontecer até essa quarta-feira: “Tudo o que é possível estamos fazendo, mas dependemos de uma reunião entre o governo, a cooperativa e o Tribunal de Justiça (Tjap); inclusive o Procurador Geral (Narson Galeno) está articulando essa reunião junto ao Tjap, e segundo ele, o encontro poderá acontecer até no máximo na próxima quarta-feira (18), quando a solução será viabilizada”, explicou.
 
Independentemente da solução para a efetivação dos pagamentos à cooperativa, que estão em atraso, Conceição Medeiros ressaltou que a Secretaria de Educação está realizando uma nova licitação para a contratação de empresas que ficarão responsáveis pelo transporte escolar: “Como o contrato com a cooperativa já encerrou, realizamos uma nova licitação, e estamos apenas aguardando o resultado para celebrarmos o contrato, restabelecendo, assim, o transporte escolar em todo o Estado; quanto ao pagamento da cooperativa, os recursos já estão disponíveis, faltando, apenas, uma definição entre o Tribunal de Justiça e o Governo do Estado se esse pagamento vai ser feita através do Caixa Escolar ou diretamente do governo para a cooperativa”, esclareceu a secretária.

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