O ex-gerente-geral da refinaria de Abreu e Lima (PE) Glauco Legatti negou à CPI da Petrobras ter recebido propina do esquema de corrupção que atuava na estatal e é investigado pela Operação Lava Jato.
À Justiça, o engenheiro Shinko Nakandakari, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como “operador” da construtora Galvão Engenharia, afirmou que pagou R$ 400 mil a Legatti. O ex-gerente admitiu nesta terça que mantinha uma relação de amizade com o delator da Operação Lava Jato mas negou ter recebido o dinheiro.
“Não é verdade o que o senhor Shinko falou. Eu não recebi um centavo do senhor Shinko”, ressaltou o ex-gerente da refinaria aos integrantes da CPI.
Segundo Nakandakari, os pagamentos a Legatti continuaram em 2014, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, em março do ano passado. Legatti foi afastado do cargo de gerente-geral da refinaria em novembro, depois que a Polícia Federal deflagrou a sétima fase da Lava Jato, que prendeu executivos de empreiteiras.
Ele confirmou ter se encontrado várias vezes com Nakandakari em hotéis no Rio de Janeiro, mas afirmou que eram apenas de visitas como amigo.
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