Cidades

Extrativistas do Amapá ganham acesso à água potável

“Sanear Amazônia” atende 228 famílias no estado.


“Ter água de qualidade para beber é uma das dificuldades enfrentadas pelas famílias extrativistas que vivem na Amazônia. É uma água de baixa qualidade. Tem que ter cuidado. O alerta é feito por Raimundo Nonato da Silva Amaral, 38 anos, que mora na comunidade Conceição, no município (AP). A família dele, constituída de esposa e três filhos é uma das 228 selecionadas para receber as tecnologias comunitárias e individuais para acesso à água e construção de banheiros do Projeto Sanear Amazônia. No Amapá, a meta é atender 500 famílias extrativistas.

Amaral conta que, após a capacitação de pedreiros na própria comunidade, as tecnologias já começaram a ser construídas. Segundo ele, na próxima semana já deve ter ‘água boa’ em casa: Estou na esperança de chegar logo. Com essa tecnologia, muita coisa vai melhorar”.

Junto com as tecnologias, as famílias também terão banheiros de alvenaria para a destinação correta dos dejetos. Para o extrativista, o banheiro é tão importante como a água boa: “Os banheiros hoje são todos ao ar livre. Isso é muito ruim. Agora, ele vai ser ao lado da minha casa”.

O Sanear Amazônia é coordenado pelo Memorial Chico Mendes com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Com investimento de R$ 35 milhões, o projeto vai atender a 2,8 mil famílias de oito reservas extrativistas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas e Pará. O objetivo é garantir água de qualidade para o consumo das comunidades extrativistas da Amazônia, prevenindo doenças, melhorando o rendimento escolar de crianças e adolescente e, também potencializando atividades econômicas das famílias mais isoladas.


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