Cidades

Fazedores de cultura reivindicam leis trabalhistas que os amparem

Membros do conselho que reúne o setor no Amapá já levaram reivindicação a encontro nacional em Brasília, tendo boa receptividade 


 

Douglas Lima
Editor

 

No Dia Nacional da Cultura, 5 de novembro, que cai nesta terça-feira, em meio a muito que comemorar, a face que preocupa a todos os que labutam no setor: falta de uma legislação trabalhista que os contemple.

 

Essa preocupação foi ventilada pela manhã, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), pela artesã vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura, Mapige Gemaque, e pela conselheira Pat Andrade.

 

Mapige pontuou que hoje já há no mercado amapaense alguns fazedores de cultura que sobrevivem com o que ganham de seu trabalho, sem buscar outras fontes de renda em atividade diferente da cultural.

 

“Ainda não temos leis sobre as atividades do trabalhador de cultura. A gente precisa dessa seguridade”, reivindicou a vice-presidente, registrando que os conselheiros do Amapá levaram a proposta a um encontro em Brasília e tiveram boa receptividade.

 

Pat Andrade lamentou que a maioria da população não reconhece a cultura como trabalho. “Ouvimos comentários depreciativos. Não temos nenhum tipo de garantia. Somos desassistidos. Não podemos permitir que pessoas tão significativas morram à míngua”, protestou.

 

Também esteve no LuizMeloEntrevista, junto com as colegas conselheiras, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Cirley Picanço, que traçou rápido perfil do colegiado e fez convite para a Folia Literária a acontecer nos dias 7, 8 e 9 próximos, em Macapá.

 


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