Fecomércio apela para a reabertura gradual do comércio amapaense
Presidente da Fecomércio, Eliezir Viterbino disse no rádio que números do distanciamento social e taxas de contágio caíram e o comércio poderia abrir seguindo protocolos sanitários.
Cleber Barbosa
Da Redação
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) do Amapá, Eliezir Viterbino, concedeu entrevista no rádio nesta segunda-feira (08) sobre as tratativas com o poder público local para a reabertura gradual das lojas e demais empreendimentos da cidade e por todo o estado. Falando ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM), ele disse que o comércio está fechado há mais de dois meses e pico da pandemia não teve relação com o movimento das lojas, que não existiu.
Viterbino afirmou que a entidade entende não haver mais justificativa para o comércio ainda permanecer fechado. “Até porque a proposta que a Fecomércio e outras entidades já vinham discutindo há mais de 60 dias tem uma proposta de retorno gradual, sem que haja desrespeito aos protocolos [médicos e sanitários]”, argumenta.
O dirigente relatou ainda que a entidade tem, inclusive, repassado todos os tipos de orientações ao empresariado amapaense sobre essas normas e procedimentos das autoridades e dos especialistas. Viterbino tem gravado vídeos com essas orientações, que ao fim de tudo acabam dando ao consumidor as melhores garantias e este será naturalmente tocado a não comprar em uma loja que não cumpra à risca os protocolos, como oferta de pia com água e sabão, álcool em gel, máscaras e demais equipamentos de proteção individual (EPI), dentre outras medidas. Por fim, ele fez um apelo por respostas do poder público a esses anseios.
“Os números estão aí, mostram uma queda nas estatísticas da pandemia no Amapá, bem como os dados do isolamento social, que mostram que não é o comércio o causador, pois ele permanece fechado há mais de oitenta dias, então, depois de fazermos tudo o que já fizemos, como ações judiciais, todo tipo de reunião que podia ser feita, propomos um plano organizado, ordeiro, sem nenhuma manifestação, sem nenhuma incitação por parte das entidades, respeitando a ordem pública, que é o nosso dever como cidadão, mas é, no mínimo, desconfortável amanhecer mais uma segunda-feira em que nós não temos um retorno em definitivo. Nem do Estado nem do Município se manifestam, então, a gente se pergunta qual o motivo disso? o que o comércio fez para não ter o devido retorno? sejam as entidades sejam os comerciantes, ninguém suporta mais, está aí o desemprego e uma conta altíssima que está sendo paga por todos nós, com as pessoas já desesperadas”, ponderou.
Deixe seu comentário
Publicidade