Cidades

Feira de Ciências exalta experimentos inéditos no meio do mundo

Alunos da escola Coelho Neto fizeram sucesso com o projeto feito com dejetos caninos


Dentre as diversas atrações da III Feira de Ciências e Engenharia do Amapá (Feceap) e 12° Semana Nacional de Ciências e Tecnologia, eventos que marcaram a Semana do Equinócio, no Monumento do Marco Zero do Equador, os trabalhos de pesquisas de alunos de várias escolas e faculdades tiveram destaque e grande público. Os experimentos mostraram o que há de mais interessante na busca do aprendizado da ciência e tecnologia no Estado.

Com 32 projetos de física e geografia, alguns voltados para a preservação do meio ambiente que foi o ponto estratégico do evento, a feira chamou a atenção de alunos de escolas estaduais e particulares, e acadêmicos de faculdades como Instituto Macapaense de Melhor Ensino Superior (Immes), e do Instituto Federal do Amapá (Ifap).

Os alunos do 4° ano do curso de informática da Escola Estadual Esther Virgolino, Melyssa Rayanne, Gabriel Leite e Felipe Costa, escolheram casos de autismo para projetarem uma ferramenta de ajuda, em casos clássicos. Trata-se de um robô Lego NXT que interage com a criança com métodos de equivalência de estímulo e método ABA, que diminui o comportamento ritualístico, desenvolvendo a linguagem e socialização. Projetos semelhantes custam em média R$ 80 mil e os projetos dos alunos podem custar até mil reais.

O que fazer com os dejetos dos cachorros domésticos? Com esse pensamento que os alunos do 7° ano da escola Coelho Neto implantaram o projeto “Análise Química e Granulométrica de Fezes Caninas para Utilização em Jardins Sustentáveis: Uma Questão Socioambiental”. Basicamente a matéria orgânica é coletada, analisada, para tornar a terra mais fértil e com melhor textura. Na ocasião, os estudantes demonstraram duas mudas de planta; a que foi cultivada com o adubo especial, floresceu mais rápido e com mais brotos.

Representando as escolas da rede particular de ensino, os alunos do 6° ano, Guilherme Cardozo, Guilherme dos Anjos e João Vitor Castro, da Escola Moderno, aplicaram, de forma divertida e lúdica, os conhecimentos sobre o princípio que explica a Lei de Pascal, com um protótipo de um braço robótico hidráulico, construído de materiais recicláveis: “Queremos facilitar a aprendizagem da física para as pessoas”.


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