Cidades

Governador Pezão diz apoiar Dilma em crise com Cunha

 Pouco depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar o rompimento político com o governo Dilma Rousseff, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, manifestou apoio à presidente. Durante evento com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no Rio de Janeiro, Pezão disse que o país não pode parar e que está solidário a Dilma.


“Eu sou solidário à presidenta Dilma, a gente precisa governar. A gente não pode misturar as coisas. É claro que eu não estou dentro no Congresso Nacional e não pode misturar as coisas. Eu tenho o dever de trabalhar pela governabilidade. O povo do meu estado e de todo país, a gente tem que separar muito a governabilidade das apurações. A gente não pode parar o país. A gente tem que continuar a crescer. Que se apure e quem for culpado que seja punido em qualquer esfera. Eu sou solidário à presidenta Dilma e tenho visto a luta dela para fazer os ajustes que precisam ser feitos na nossa economia, a gente vive uma crise mundial”, afirmou o governador.

Pezão negou que sua posição fosse um posicionamento do PMDB. De acordo com ele, a divergência entre os políticos não está em um momento propício.

“Eu não estou aqui para falar em nome do PMDB, eu estou falando em meu nome e no que eu sempre defendi. Eu acredito muito no país e no meu estado. A gente só consegue as coisas com muito trabalho e muita união. A briga e a divergência têm que deixar para a hora propícia dos palanques. A gente já passou, a gente tem que governar, trabalhar. A gente têm muitas responsabilidades, temos salários para pagar, temos coisas para fazer, professor tem que dar aula, saúde tem que funcionar, o povo não pode pagar esse preço”, afirmou.

Rompimento de Cunha
Cunha anunciou nesta sexta seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff. Segundo o presidente da Cãmara, a partir de agora ele passará a integrar as fileiras de oposição à gestão petista. “Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido”, enfatizou Cunha em coletiva de imprensa no salão verde da Câmara.

O G1 procurou a assessoria do Planalto, mas até a última atualização desta reportagem não havia obtido resposta.


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